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23/01/2015 - 15:56 Represa seca e Cordeirópolis cancela carnaval |
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![]() Nível da represa preocupa autoridades da cidade
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A crise hídrica obrigou a Prefeitura dem Cordeirópolis (SP) a cancelar o Carnaval da cidade por conta da falta d’água. De acordo com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), apesar das chuvas do início do ano, as represas que abastecem o município estão quase secas e a administração municipal optou por desistir do desfile com os blocos de rua. Além disso, com o atual cenário de abastecimento da cidade, o Executivo planeja alterar os horários do rodízio de água entre os bairros, mas não deu detalhes da mudança. O presidente do Saae, Giovane Genezelli, explicou que, a principio, a Prefeitura havia pensado em fazer um Carnaval mais modesto, com menos blocos na rua. No entanto, a possibilidade de moradores de cidades da região se deslocarem até Cordeirópolis para assistir o desfile fez a autarquia decidir pelo cancelamento total com receio de faltar água na cidade. Segundo a administração, a festa de rua do município recebe 10 mil pessoas por noite. “Optamos por cancelar o carnaval com medo de não conseguir abastecer toda a festa e também todos os moradores da cidade e de outras cidade que vierem assistir. Além disso também teríamos que fazer a limpeza da rua. Estamos com um problema grave, por isso que estamos cogitando mudar os horários de rodízio a partir de 1º de fevereiro, mas nada está definido”, disse. Atualmente, Cordeirópolis possui duas represas, a do Cascalho, onde é retirado 70% da água, e a de Santa Maria, que retira os outros 30%. Por outro lado, segundo o Saae, os reservatórios já estão praticamente secos. Por isso, desde junho do ano passado a Prefeitura utiliza também o recurso de uma cava de argila. O primeiro rodízio no abastecimento teve início em 10 de abril e gerou uma economia de 30% na captação de água, segundo a Prefeitura. A Prefeitura relatou que adotou ações para combater o desperdício de água, como troca de hidrômetros e a liberação de R$ 1,5 milhão para ações de combate a perdas, além de investimento em reservatórios e em campanhas educativas.
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