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Santa Bárbara,24/04/2024

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Diretora alvo de investigação na Câmara de Piracicaba pede exoneração


Diretora alvo de investigação na Câmara de Piracicaba pede exoneração Funcionária alvo de investigação pede exoneração do cargo


A Câmara Municipal de Piracicaba (SP) informou que a diretora administrativa, Katia Garcia Mesquita, pediu exoneração do cargo na noite desta segunda-feira (25). A servidora é investigada por suspeita de falsidade ideológica em uma sindicância aberta no dia 11 desse mês.






Por nota, a assessoria de imprensa da Câmara informou que Katia alegou motivações pessoais para tomar a decisão, comunicada durante uma reunião com a Mesa Diretora após as sessões de segunda-feira.






\"O presidente da Câmara de Vereadores, Matheus Antônio Erler (PTB), lamentou a decisão e afirmou que a história de vida de Kátia se confunde com os momentos mais importantes dos últimos anos da política local\", diz a nota. \"Ele agradeceu a sua dedicação, empenho e determinação na construção do Legislativo\", completa o comunicado.






Após a abertura da apuração, Katia chegou a pedir afastamento do cargo. Na ocasião, ela alegou problemas de saúde. A Comissão de Sindicância, composta por três servidores da Casa, foi aberta para apurar uma denúncia do vereador Laércio Trevisan Junior (PR).






Trevisan entrou com uma representação no Ministério Público Estadual (MPE) em 2016. O MPE constatou indícios de irregularidades por parte da diretora e remeteu o processo à Justiça criminal. Com isso, Trevisan protocolou, no dia 6 de setembro deste ano, pedido de sindicância na Câmara.






Katia atuava há 28 anos junto ao serviço público e desde a década de 90 ocupava cargos de direção no Legislativo. O G1 tentou contato com a servidora pelo celular, um telefone fixo e uma rede social, mas não obteve retorno até esta publicação.






Segundo a assessoria de imprensa da Casa, a continuidade da sindicância dependerá dos entendimentos da comissão, \"que tem prerrogativa e autonomia\".






 



Denúncia





 




Segundo a apuração do MPE, Katia utilizou notas fiscais “frias” da empresa Restaular Serviços de Manutenção em Construção, cujos donos são dois ex-funcionários da Câmara Municipal. As notas foram emitidas para pagamento de serviços de pintura, mas os trabalhos nunca foram realizados pela empresa, de acordo com a investigação.






Os donos da empresa admitiram, de acordo com o órgão, que não realizaram o serviço e repassaram as notas para a diretora por entenderem que, como os valores são “baixos”, “não haveria problema nenhum”.




Fonte: G1







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