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Santa Bárbara,29/03/2024

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Santa Bárbara perde 400 postos de trabalho em outubro, diz Ciesp


Santa Bárbara perde 400 postos de trabalho em outubro, diz Ciesp Santa Bárbara perde 400 empregos no mês de outubro

Santa Bárbara d\'Oeste (SP) perdeu, em outubro, cerca de 400 postos de trabalho na indústria, de acordo com o balanço do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). O índice representa queda de 2,62% no nível de emprego em relação ao mês anterior, setembro. Já na comparação com outubro de 2016, a queda é de 5,04%.




De acordo com o estudo, a queda no município foi impulsionada pela perda de postos de trabalho em dois segmentos, principalmente. O com mais demissões foi o de produtos alimentícios, que teve saldo negativo de 37,80% em relação à setembro.




Segundo o diretor regional do Ciesp Santa Bárbara d\'Oeste, Nivaldo José da Silva, esse índice representa 90% do total de demissões no mês e é sazonal. Segundo ele, há em outubro o fim da colheita de cana-de-açúcar e os trabalhadores temporários que atuam nas usinas são dispensados.




Além desse, o outro segmento que causou a queda em outubro foi o de produtos de metal (- 5,94%). Segundo o diretor, trata-se das empresas prestadoras de serviço de usinagem e o comportamento negativo se deve a um caso isolado. \"Tivemos pontualmente um (empresa prestadora de serviço) que teve uma grande demissão e acabou afetando. Analisando mais detalhadamente a gente viu que não é a realidade das outras empresas\", afirma.




Expectativa




Apesar da queda no nível de emprego em outubro, Silva aponta que há uma boa expectativa para os próximos períodos. \"A gente está bem otimista com os investimentos para o ano que vem. É verdade que ainda tem muito a se fazer, por exemplo falta crédito para as empresas\", analisa.




\"A linha de financiamento, a taxa de juros, apesar da taxa Selic que vem caindo, é um dos principais pontos nossos de reclamação (...) Hoje o crédito sumiu, então os empresários não têm facilidade em obter crédito com os bancos e quando conseguem, a taxa é muito alta\", complementa.




Reforma trabalhista




O diretor afirma que a nova legislação trabalhista, que entrou em vigor neste mês, não deve impulsionar o crescimento dos postos de trabalho na indústria a curto prazo. \"A indústria trabalha mais (com emprego) formal. Por exemplo, existe o ponto da reforma para o pessoal que é freelancer ou home office, a regularização vai aumentar a contratação, mas na indústria tem menos desse tipo de profissional\".




Silva afirma ainda que a reforma vai facilitar a negociação entre as partes. \"Reduzir a burocracia. Hoje sabemos que há uma burocracia muito grande, um risco muito grande dos processos pelo desentendimento entre empresário e funcionário. Isso vai ficar mais claro, porque vai ficar acordado\", diz.


 


Fonte: G1




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