A união entre as escolas estaduais e a Prefeitura de Nova Odessa, através do “Projeto Fênix - Transformando Vidas”, tem trazido inúmeros benefícios para cidade. Entre eles, agora, a formação da Fanfarra da Escola Estadual Professora Silvânia Aparecida Santos, localizada no Santa Luiza.

Para a coordenadora da escola, Cássia Nascimento, esta parceria já é um sucesso e tende a crescer cada vez mais.  “A fanfarra é um sonho antigo da escola, desde quando a escola de Americana, João XXIII, ofereceu os instrumentos. Na ocasião, ficamos felizes em receber, mas preocupados em como ‘dar voz’ a eles, visto que, não tínhamos ninguém na escola que pudesse ensinar os alunos. Agora, o Projeto Fênix nos ofereceu um professor e hoje nossos alunos já estão familiarizados e animados com os instrumentos e a formação da fanfarra. Os benefícios que o Fênix tem trazido, através das palestras, fanfarra e grafite, são essenciais para ocupar nossos alunos fora da sala de aula. Estamos oferendo ocupação aos nossos estudantes e isso evita problemas futuros”, comentou.

A fanfarra do Silvânia conta com 64 instrumentos entre bumbos, surdos, caixas, pratos, pandeiros e ganzás. Trabalha com crianças de 12 a 16 anos. Os ensaios acontecem às terças-feiras, das 14h às 16h, sob o comando do conhecido músico da cidade, José Justino, o Zé da Percussão, que soube do projeto desde o início e já quis se engajar. “Alguns conhecidos me falaram do projeto e me encantei com a possibilidade de levar a música para as escolas. Quando me falaram dos instrumentos disponíveis, não tive dúvidas, e estamos aqui com uma fanfarra pronta e ensaiando já para sua primeira apresentação que será no 7 de setembro”, disse.

As aulas de música não se restringem apenas ao manuseio dos instrumentos, respiração e postura, elas têm um papel importante no crescimento pessoal desses jovens. “Não consigo apenas dar aula, quando sinto um aluno com problema, tento ajudar através de uma boa conversa em grupo, falo sobre a importância da cidadania, comportamento e respeito. Aqui passamos duas horas intensas de troca de experiência e aprendizados. Eles são como filhos para mim e sou grato ao projeto por me permitir viver isso com eles”, falou o voluntário, Zé da Percussão.

A primeira-dama, presidente do Fundo Social de Solidariedade e idealizadora do Projeto Fênix, Andréa Souza, reconhece que o projeto se tornou uma ponte entre Estado e Município e que este elo só tende a crescer. “Aos poucos estamos ganhando mais forças e trabalhando juntos pelo jovem novaodessense. Ver o envolvimento de todos (alunos, escolas e voluntários) é extremamente gratificante, algo que só me impulsiona a buscar mais e mais ações como Fênix. Estou ansiosa pelas apresentações do 7 de setembro, que este ano será tudo novo e bem diferente”, comentou Andréa.