Seja bem vindo
Santa Bárbara,19/04/2024

  • A +
  • A -
Publicidade

Professores realizam nova greve contra reforma da Previdência


Professores realizam nova greve  contra reforma da Previdência Professores em assembleia decidem nova greve contra a Previdência estadual




  • Professores da rede estadual de ensino de diversas
    partes do Estado realizaram nova greve nesta terça-feira, 10 de dezembro, contra
    a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 18/2019 e o Projeto de Lei
    Complementar (PLC) 80/2019 do governador João Doria e se concentraram no
    período da tarde em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp),
    quando decidiram manter o calendário de paralisações sempre às terças-feiras e
    ou nos dias em que as proposituras forem à votação.




    A greve, conforme a presidenta da Apeoesp, a
    deputada estadual Professora Bebel (PT), visa pressionar os deputados
    governistas a se posicionarem contra estas propostas do governador João Doria.
    “Somente a nossa mobilização poderá barrar mais este ataque contra nós e os
    demais servidores estaduais”, diz.




    Se aprovada as proposituras do governador João
    Doria, a partir de janeiro, as alíquotas de contribuição dos servidores
    públicos estaduais, inclusive dos aposentados e pensionistas, passarão dos
    atuais 11% para 14%. Já a idade mínima para aposentadoria para os servidores estaduais
    passará dos atuais 55 anos para 62 anos para as mulheres e de 60 para 65 anos
    para os homens. No caso do magistério, passa de 50 anos para 57 anos
    (professoras) e de 55 para 60 anos (professores). “As mulheres são mais
    penalizadas, pois terão que trabalhar 7 anos a mais. Os homens, 5 anos a mais.
    A forma de cálculo da aposentadoria mudará também. Vamos receber apenas 60% do
    valor integral. Teremos que trabalhar 40 anos para termos o salário integral”, destaca
    a deputada Professora Bebel.  



    A criação da chamada “nova carreira” também é
    criticada pelos professores, que está sendo proposta pelo governo estadual sem
    nenhum diálogo, prejudicando a categoria.  Bebel diz que os professores que optarem por
    essa farsa da “nova carreira" passarão a receber “subsídios" e não
    salários. Ela diz que neste caso terão que abrir mão de todos os direitos da
    atual carreira, como quinquênios, sexta-parte (adicional que recebem com 20
    anos de serviço), licença prêmio, ALE (adicional que recebem quando a escola
    fica em local de difícil acesso) e todos os demais acréscimos e vantagens
    conquistados ao longo da carreira.


 




COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login