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Santa Bárbara,16/04/2024

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Apeoesp pede suspensão das aulas, já! Professores são orientados não irem à escola


Apeoesp pede suspensão das aulas, já!  Professores são orientados não irem à escola Professora Bebel e deputada estadual coordenou a reunião da Apeoesp


Pedido
de suspensão foi feito ao governador João Doria e ao prefeito Barjas Negri

 

Na reunião dos Representantes de Escolas que
aconteceu neste último sábado, 14 de março, na Subsede da Apeoesp em
Piracicaba, a presidenta da entidade, a deputada estadual Professora Bebel (PT),
reforçou  a necessidade de suspensão, já,
das aulas de todas as escolas do Estado de São Paulo,   e não de forma progressiva como propõe o
governo de São Paulo. Na reunião, ainda a Apeoesp deliberou por encaminhar
ofício ao prefeito de Piracicaba, Barjas Negri, solicitando a suspensão das
aulas nas escolas municipais. Para a líder dos professores, “é questão de saúde
pública”, que no final de domingo publicou mensagem em suas redes sociais e
encaminhou mensagem de texto e áudio aos professores da rede estadual de
ensino  informando que a Apeoesp está
ajuizando ação judicial para que as atividades docentes e discentes na rede
estadual de ensino sejam suspensas de imediato e não somente na próxima sexta-feira,
dia 20, como planeja o governo do Estado. O ato público da categoria, na
quarta-feira, 18 de março, em São Paulo, na Praça da República, a partir das 14
horas, foi suspenso.  

Bebel lembrou na reunião de Representantes de
Escolas que o governador João Doria só se manifestou favorável à suspensão das
aulas de forma progressiva no início da noite da última sexta-feira, dia 13 de
março, “depois de encaminharmos correspondências a ele e ao secretário de
Educação, Rossieli Soares, deixando claro que responsabilizaria o governo
estadual no caso de qualquer estudante viesse a se adoecer pelo coronavírus”.


Bebel diz que não é à toa que está recomendando aos
professores suspendam de imediato a ida às escolas, uma vez que entre as razões
está a recomendação da Organização Mundial da Saúde para que se evitem
aglomerações e é preciso levar em conta. “Além de tudo, que as escolas
estaduais possuem salas superlotadas, nas quais, muitas vezes, a distância
entre um estudante e outro é inferior a um metro. Também, o Governo do Estado
não garante nas escolas sabonete, álcool gel e outros materiais necessários à
higiene de estudantes, professores, funcionários e visitantes, dificultando a
prevenção e facilitando o contágio. Há, também entre professores e
funcionários, muitas pessoas que fazem parte do grupo de risco, pela sua idade.
Razão pela qual a suspensão das aulas é fundamental”, escreveu em suas redes
sociais.


Diante deste quadro, a Apeoesp recomenda, portanto,
que os professores não compareçam às unidades escolares já a partir dessa
segunda-feira, dia 16 de março. “Lembramos, ainda, que no caso de comparecerem,
terão, ainda assim, que repor essas aulas, pois a atividade letiva só se
caracteriza pela presença do estudante na sala de aula, o que não deve ocorrer
em larga escala a partir desta segunda-feira. Devemos ser responsáveis conosco,
com nossas famílias, com nossos estudantes, com a sociedade em geral. Cada um
de nós pode ser um transmissor em potencial e precisamos deter a propagação
desse vírus”, reforçou na sua postagem a presidenta da Apeoesp e deputada
estadual pelo PT.



PIRACICABA

Diante de toda esta epidemia do
coronavírus,  Bebel, que tem seu
domicílio eleitoral em Piracicaba, diz que fez questão de que fosse encaminhado
ofício ao prefeito Barjas Negri, pedindo a suspensão das aulas nas escolas
municipais da cidade “uma vez que é uma questão de saúde pública e envolve toda
comunidade escolar, alunos, professores e funcionários”.





















NOVA CARREIRA

A deputada Professora Bebel contou
ainda que “reforcei nossa posição contrária à proposta de implantação da
chamada “nova carreira” para o magistério. Queremos, sim, a valorização dos
professores, com evolução na carreira. A “nova carreira” extingue o plano de
carreira, inclusive todas as nossas conquistas, como o quinquênio, pelo resto
das nossas vidas....É preciso fazer esta discussão sobre os impactos desta
proposta da “nova carreira” nas escolas e informar os nossos colegas
professores. Temos que lutar para sair do piso e ter uma evolução na carreira.
É vergonhoso o Estado de São Paulo, o mais rico da federação, pagar apenas o
piso nacional do magistério de R$ 2.880,00 para os professores. Esse piso não
pode ser parâmetro para o Estado de São Paulo. Temos que reforçar as nossas
ações para impedir mais este ataque às professoras e aos professores”,
enfatizou.  




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