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Santa Bárbara,25/04/2024

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Coronavírus: psicóloga explica como proteger a saúde mental da crise causada pela pandemia


Coronavírus: psicóloga explica como proteger a saúde mental da crise causada pela pandemia Psicóloga Géssyca Saturnino


Mudanças de hábito, como distanciamento social, e excesso de informações podem agravar o estresse e a ansiedade

 

Momentos de tensão como o enfrentado atualmente pela pandemia de coronovírus podem agravar crises de pânico, estresse e ansiedade. O volume de informações, as mudanças de hábito, como o distanciamento social, e a incerteza com relação ao que vai acontecer são fatores que podem levar a um desequilíbrio emocional.


Mas a psicóloga Géssyca Saturnino afirma que é possível superar esta crise sem adoecer mentalmente. São cuidados simples que podem fortalecer o emocional das pessoas e ajudá-las a enfrentar a situação com mais tranquilidade e sem pânico.


Para conter o avanço da doença no Brasil, as aulas escolares estão sendo suspensas e eventos cancelados. A orientação é evitar aglomerações e sair de casa apenas em casos necessários. O distanciamento social é uma das estratégias adotadas para frear o coronavírus. Porém, em algumas situações, o isolamento pode deixar a pessoa deprimida. “O ser humano é social, precisa de interação, de estar com outras pessoas. Por isto, a reclusão pode causar esta reação negativa”, explica Géssyca.


A orientação para quem fica em casa é manter uma agenda de atividades, como ler um livro, assistir a um filme ou revisar o conteúdo pedagógico com os filhos. “São atividades que ajudam a manter uma rotina de tarefas sempre ativa e positiva, importante para ocupar a mente de forma positiva.

As atividades físicas também contribuem para diminuir a sensação de angústia nestes tempos difíceis. Géssyca explica que os exercícios físicos são uma forma natural de liberar os hormônios ligados à sensação do bem-estar e prazer, como endorfina e serotonina, essenciais para diminuir o estresse. Outra vantagem é que podem ser feitos em casa ou ao ar livre.

A psicóloga observa também que as redes sociais têm um papel importante neste cenário de isolamento. “Embora não possam estar juntas, as pessoas podem manter-se próximas através das redes sociais. Você pode buscar apoio com os familiares e amigos para aliviar a tensão e diminuir os medos”, comenta.

Mas, se por um lado as redes sociais ajudam a aproximar as pessoas, o lado negativo é a avalanche de informações (muitas sem fundamento) que elas impõem. E para não sucumbir ao sensacionalismo que este volume de informações carrega, a orientação da psicóloga é selecionar as fontes e optar por veículos de comunicação sérios. “Desta forma, você ficará imune, principalmente à onda de informações falsas que não contribuem em situações como as que estamos vivendo”, observa.

Com relação às crianças, a psicóloga lembra que também é importante conversar sobre a situação mundial, orientar, mas de maneira calma e sem histeria. Com isto as crianças crescem aprendendo a lidar com as situações adversas com serenidade.




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