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Santa Bárbara,24/04/2024

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COVID-19 não é transmitido por cachorros e gatos


COVID-19 não é transmitido por cachorros e gatos Veterinária orienta sobre cuidados com animais em decorrência da pandemia do vírus

Creches e Pet Shops devem ser evitados? Quais cuidados com os peludos diante deste cenário? Confira todas as respostas com a Dra. Daniele Zurita Perrella responsável pelos cães da Creche Pet Family



Desde que o COVID-19 chegou ao Brasil,
a busca por informações a respeito do contágio por animais domésticos aumentou
muito e muitas informações equivocadas e ambíguas estão sendo divulgadas.





De pronto, respondo que não há qualquer
evidência de que cães e gatos possam ser infectados pelo COVID-19, bem como
possam transmiti-lo para humanos. Entretanto, não é por isso que vamos
deixá-los em ambiente contaminado.



Recentemente li uma matéria que está
sendo amplamente divulgada de que os pets pegam Coronavirus, mas que os seus
sintomas são diferentes, semelhantes a uma Parvovirose e fim. A matéria
limitava-se a essa informação. Para um veterinário, essa informação não tem
nada de errada. Para tutores, que não tem conhecimento de que o Coronavirus tem
diversas “versões” essa informação pode ser um problema.





O Coronavirus é na verdade um grupo
de vírus
 comum entre os animais. Em casos muito raros, ele é o que os
cientistas chamam de zoonótico, que pode ser transmitido de animais para seres
humanos, de acordo com os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças.




Logo, existem vários tipos de
Coronavirus, tem Coronavirus bovino, felino, canino, de galinha, diversos
coronavirus em morcegos e em seres humanos, entre outros. Cada tipo de
Coronavirus tem um conjunto específico de sintomas para os seus hospedeiros.






CORAVIRUS CANINO E
FELINO




Nos cachorros, o Coronavirus pode
aparecer de duas formas: uma com manifestação respiratória e outra entérica –
essa última mais comum e que causa um quadro de diarreia.




É importante salientar que essas duas
formas de Coronavirose canina são prevenidas por meio da vacinação anual, a V8
ou V10.




Já os felinos também têm seu
coronavirus próprio (FCoV), que pode causar a Peritonite Infecciosa Felina, a
PIF. A doença é encontrada em praticamente todo o mundo e, infelizmente, até o
momento, não existem vacinas para prevenir o FCoV.




Em resumo, nos pets o sistema
gastrointestinal é acometido, o que é muito semelhante a Parvovirose, causando
sintomas completamente distintos dos coronavirus humanos.




Esses tipos de Coronavirus que acometem
pets não são transmissíveis aos humanos e não têm relação com o covid-19.




O COVID-19 FOI
TRANSMITIDO POR ANIMAIS?




Ainda é cedo para fazer afirmações a respeito do COVID-19, o que se sabe
é que é uma doença zoonótica, como a SARS (síndrome respiratória aguda grave) e
que o surto iniciou-se, aparentemente, no mercado de Wuhan, na China, o qual
contava com uma seção de animais silvestres, onde eram vendidos animais vivos
ou abatidos.




Assim que os cientistas decifraram o
código genético do novo Coronavirus, os morcegos se tornaram os principais
suspeitos, seja por transmissão direta aos humanos ou por meio de um animal
infectado (um intermediário).




O que se pode afirmar até o momento é
que do morcego – ou outro hospedeiro intermediário, para o humano o COVID-19 é
uma zoonose, mas somente nesta hipótese.




Os animais domésticos, gatos e
cachorros, não contraem ou transmitem covid-19.




E O CASO DO CÃO DE
HONG KONG?




Qualquer animal que esteja em um ambiente com extrema contaminação pode
apresentar o vírus no organismo. Temos que tomar cuidado com a desinformação.




Quando tivemos o surto da SARS em 2003 alguns animais que estavam em
ambientes contaminados apresentaram teste positivo para doença, apesar de não
desenvolverem nenhum tipo de sintoma, bem como, não tivemos casos de animais
domésticos transmitindo a doença para humanos, e vice e versa.




Sendo assim, a respeito do caso em questão, sigo o que a Dra. Shelley
Rankin, microbiologista da Escola de Medicina Veterinária da Universidade da
Pensilvânia, Filadélfia, afirmou em uma matéria recentemente publicada no jornal
Science:



“No momento, não há pesquisas para apoiar a disseminação humano a
animal. Amostras do cão de Hong Kong tinham um pequeno número de partículas
virais presentes. Em um animal sem sinais clínicos de doença, é difícil dizer o
que isso significa. Foi um caso único e aprendemos que precisamos fazer muito
mais pesquisas sobre o potencial do vírus humano SARS-CoV-19 para infectar
animais. ”



https://www.sciencemag.org/news/2020/03/quarantine-cat-disinfect-dog-latest-advice-about-coronavirus-and-your-pets




CUIDADOS GERAIS




Estamos diante de um vírus de baixa
taxa de mortalidade (comparado ao seu antecessor, SARS), mas alta virulência.



Tosse, espirro, beijos ou abraços podem causar exposição. O vírus também
pode ser transmitido ao tocar em algo que uma pessoa infectada tocou e depois
em sua boca, nariz ou olhos, e é aí que surge o problema.




Pense bem, se uma pessoa infectada
espirrar na mão, fazer carinho no cachorro e, depois outra pessoa entrar em
contato com aquele cachorro o que pode acontecer? Bem, se essa pessoa colocar a
mão na boca, olho ou nariz, há grande chance de contágio. Exatamente como pode
acontecer com maçanetas e balcões.




Ainda, esse cachorro poderá sim apresentar o vírus no seu organismo, uma
vez que ele pode lamber o próprio pelo ou um ambiente contaminado, o que não
significa que ele apresentará sintomas.




O PET NÃO ESTARÁ TRANSMITINDO COVID-19, mas sendo um meio de
transmissão, carregando vírus pelo ambiente.




É uma questão de higiene básica, se a
pessoa não entender que deve usar máscaras, luvas e manter a distância adequada
de outros seres vivos, não só o pet dela como toda a casa será um ambiente com
alta carga viral.




Para quem está com a doença, o contato
com o animal deve ser evitado, sem os famosos lambeijos. Atualmente, os pets
são como um integrante da família, sendo assim, o interessante seria deixá-lo
em um hotel para animais ou aos cuidados de outra pessoa durante o período de
quarentena do tutor, assim, evitamos que o pet carregue o vírus por todo o
ambiente familiar.




Caso não tenha essa possibilidade, é
importante passar álcool em gel sempre que for brincar com eles, mexer em
ração, brinquedos ou petiscos.




Os passeios não ser cortados, por uma
questão de bem-estar animal – algo que não devemos esquecer, sendo assim,
escolha os horários de menor movimento nas ruas, bem como evite locais
aglomerados, e use produtos de higiene animal nos pelos e patas antes e depois
do passeio.




CRECHES E PET SHOPS
DEVEM SER EVITADOS?




Não vejo motivo para evitar esses
locais. O importante é a quarentena respeitar a quarentena, então se estiver
doente, deixe outra pessoa passear com o pet, levá-lo ao veterinário ou creche.
Assim evita a contaminação humana.



Esses locais costumam ter protocolos de
limpeza e desinfestação melhor que o doméstico, exatamente para diminuir riscos
de contágios de doenças entre pets e colaboradores.



É essencial verificar que o local que
você levando o seu pet é limpo e mantém um protocolo de higiene entre clientes,
pets e colabores.



Na situação em que estamos, os banhos
são essenciais, afinal, o vírus não gosta da limpeza.



A recomendação para as creches de
cachorro é a mesma, não há contágio de covid-19 entre cães, logo, não há motivo
para evitar. É importante apenas diminuir ao máximo a proximidade com humanos,
para isso, a tecnologia ajuda muito.



Daniele Zurita Perrella



CRMV. 39807



Valéria Rossi



CRMV. 37203


SOBRE O PET SHOP E CRECHE PET FAMILY

Idealizado pelas especialistas em Comportamento Canino, Cleide Souza Lima e Camila Lima de Almeida, o Pet Shop e a Creche Pet Family são referência no Grande ABC. Localizados na cidade de Santo André e São Caetano do Sul, as unidades oferecem o que há de melhor para deixar o pet seguro e tranquilo e proporcionar a eles todo conforto, saúde e bem-estar.

Com um time de profissionais altamente qualificados todos os procedimentos são realizados no tempo do PET para evitar qualquer tipo de estresse ou desconforto. Além disso, as instalações são limpas e desinfetadas de acordo com as normas de boas práticas de assepsia em relação ao ambiente e os materiais utilizados.

A Pet Family também oferece aos clientes serviços e comodidades que proporcionam mais praticidade para a vida dos tutores e seus PET’s como Taxi Dog, Day Care, Estética Animal, Consultas com Veterinários, Acupuntura para Cães e Lojinha PET.

MAIS INFORMAÇÕES:                                                                                                    

PET SHOP PET FAMILY

Rua das Caneleiras, 706 – Santo André

WhatsApp – 11 96642-1768

CRECHE PET FAMILY

Rua Marina, 1490 – São Caetano

WhatsApp – 11 99519-6375

Acesse:

www.petfamilyabc.com.br

Perfil Instagram @petfamily






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