Seja bem vindo
Santa Bárbara,24/04/2024

  • A +
  • A -
Publicidade

Morre Francisco Laerte de Cillo, ex-presidente da antiga Usina de Cillo


Morre Francisco Laerte de Cillo, ex-presidente da antiga Usina de Cillo Francisco Laerte de Cillo, ex-presidente da antiga Usina de Cillo

 

Morreu
nesta sexta-feira (27), em Santa Bárbara d’Oeste, o produtor rural Francisco
Laerte de Cillo, aos 84 anos. Francisco era de tradicional família barbarense
ligada à fundação da antiga Usina de Cillo, que funcionou na cidade até o ano
de 1979 quando foi desativada. Ele foi o último presidente e administrador do
grupo, além de acionista.


De acordo com informações do
filho Celso, postadas em sua página no Facebook, o velório do pai será
realizado a partir das 7h30 na Capela do Cillo, na Fazenda Boa Esperança, restrito
aos familiares por conta da pandemia do coronavirus. “Agradeço desde já as condolências de todos”, escreveu. O sepultamento está marcado para as 9h30 no
Cemitério Campo da Ressurreição. Francisco era casado com Maria Aparecida
Martinelli de Cillo e deixou os filhos Ralph e Celso.


PAIXÃO POR MECÂNICA E AEROMODELO

Francisco
Laerte de Cillo era um apaixonado por mecânica e aeromodelismo, como relata seu
sobrinho Fábio Pagotto em homenagem nas redes sociais.

Ele tinha uma oficina que era um sonho para quem gosta
de mecânica - tinha tudo ali. Serra de fita, furadeira de bancada, um pequeno
torno, todo tipo de ferramenta possível, e uma coleção de discos de jazz e
música erudita. Foi ele quem me apresentou Modern Jazz Quartet, Louis
Armstrong, Miles Davis e Dizzy Gillespie. E tinha muito Mozart, Bach e Vivaldi,
escutados horas a fio enquanto ele trabalhava em qualquer coisa e eu aprendia.

Ficava muito feliz quando ele me delegava alguma tarefa -
hoje sei que ele não precisava, mas desejava me ensinar. Muito do que sei de
mecânica aprendi com ele.


Qualquer coisa que se quebrasse, de batedeira a trator, de
motor de barco ao de um aeromodelo, ele sabia arrumar. Pilotava e consertava o
próprio avião. Pintava, lixava, furava, serrava, acabava, dominava todos os
processos de tratar madeira, metal, pedra, plástico e até coisas de que eu
nunca tinha ouvido falar. E parecia que não tinha coisa que ele não sabia - um
da Vinci da fazenda”. 





COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login