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Santa Bárbara,19/04/2024

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Apeoesp se coloca contrária a volta as aulas sem segurança para a comunidade escolar


Apeoesp se coloca contrária a volta as aulas  sem  segurança para a comunidade escolar Deputada Bebel, presidente da Apeoesp

 

Entidades
dizem que no momento que o país tem mais de 50 mil mortes é de uma inaceitável
irresponsabilidade e precipitação debater a volta ás aulas presenciais   

 

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino
Oficial do Estado de São Paulo) divulgou nota neste fim de semana contrária à
volta às aulas sem redução drástica da pandemia e sem garantia de segurança
sanitária para a comunidade escolar”. O documento, assinado pela presidenta da
Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel (PT), e por diversas entidades
ligadas aos profissionais da educação,
 
diz que “a defesa da razão e da ciência como pressupostos de qualquer
tomada de decisão política se tornou a agenda de luta de uma geração de cidadãs
e cidadãos no Brasil e no mundo.


Por mais estarrecedor que seja, em pleno
século XXI, levantar essa bandeira que tem um conteúdo civilizatório
intrínseco, é esse o desafio que se põe no momento em que governos de todos os
níveis da federação ignoram evidências científicas atinentes à pandemia do novo
coronavírus (COVID-19) e, criminosamente, relaxam a quarentena e o
distanciamento social – únicas medidas eficazes para impedir o seu avanço –
expondo milhões de pessoas a risco de vida”.


Diante disso, a nota
destaca que
 são urgentes a mobilização e
a manifestação das entidades representativas da educação paulista e brasileira
para impedir o retorno às aulas presenciais nas escolas públicas e privadas do
Estado de São Paulo. “Funda-se essa posição na convicção de que a conduta do
Governo do Estado e da esmagadora maioria das prefeituras municipais, neste
momento, não inspira nenhuma confiança. Exatamente por isso, não há qualquer
expectativa que eventuais medidas dirigidas a promover o retorno das aulas estejam
amparadas em orientações emanadas das autoridades sanitárias e validadas pelo
conhecimento científico disponível”, diz a nota.

De acordo com a nota, a
 autorização de abertura do comércio
não-essencial em municípios paulistas que não apresentavam redução consistente
e duradoura de novos casos – parâmetro reconhecido pela Organização Mundial da
Saúde como indicador de controle da pandemia – mostra com clareza que o que
predomina na atuação de prefeitos e do governador João Doria não é a
preocupação com vidas humanas, mas outra ordem de prioridade, ditada pela política
e pela pressão de agentes econômicos.


O documento ressalta
ainda que “no momento em que o nosso país passa de 50 mil mortes por Covid-19,
sendo o estado de São Paulo o epicentro da pandemia no Brasil, é de uma
inaceitável irresponsabilidade e precipitação debater a volta ás aulas
presenciais.
  Defendemos que qualquer
decisão nesse sentido seja validada em conformidade com os protocolos
científicos aceitos internacionalmente. E nada menos do que isso. Enquanto isso
não acontece, é preciso cuidar das famílias e, em especial, das mães, que,
necessitando retornar às atividades laborais, possam fazê-lo em regime de
teletrabalho. E, não sendo, possível, que tenham assegurado auxílio suficiente
para o cuidado dos filhos sem expô-los a risco de contaminação”.

De acordo com o
documento, “uma vez alcançado um nível aceitável de segurança sanitária, que a
decisão de volta seja antecedida pela elaboração de um protocolo consistente e
multidimensional, formulado com o apoio das equipes técnicas de Saúde. É de
fundamental importância que este debate envolva também a criação de uma
comissão paritária, com a presença das entidades representativas dos servidores
da Educação, dos estudantes e das famílias, cuja participação é fundamental
para legitimar e fortalecer a atuação estatal”.


Esse protocolo deve cuidar
simultaneamente de aspectos estruturais e ambientais das unidades de ensino,
abrangendo desde o transporte escolar até a infraestrutura das unidades de
ensino e, aqui, tocando em aspectos como a sanitização dos espaços e o número
de alunos por sala, além da disponibilidade de equipamentos individuais de
proteção e insumos para higiene pessoal. “Política pública séria se faz com
base na ciência. Todo o resto é engodo, improvisação e sinal de fraqueza
política. Vidas humanas importam e tudo o que puder ser feito em seu favor será
o mínimo e o pressuposto de toda ação política de nossos gestores públicos”, é
enfatizado na nota, que é subscrita por:

Maria Izabel Azevedo
Noronha - Presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado
de São Paulo – APEOESP; José Maria Cancelliero – Presidente do Centro do
Professorado Paulista – CPP; Silvia Elena de Lima – Presidenta do Sindicato dos
Trabalhadores do Centro Paula Souza –SINTEPS;
Rosaura Aparecida
de Almeida
 –
Presidenta da APASE – Sindicato dos supervisores de Ensino do Magistério
Oficial no Estado de São Paulo; João Marcos de Lima – Presidente do Sindicato
dos Funcionários e Servidores da Educação de São Paulo;
Laís do Valle – Presidenta
da União Paulista dos Estudantes Secundaristas – UPES;
Douglas
Martins Izzo – Presidente da Central Única dos Trabalhadores - CUT/SP; Renê
Vicente – Presidente da Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
- CTB/SP; Nilcéa Fleury Victorino – Presidenta da Federação dos Trabalhadores
em Educação do Estado de São Paulo – FETE/SP; Celso Napolitano –Presidente da
Federação dos Professores do Estado de São Paulo – FEPESP; Edilene Arjoni Moda
- Presidenta - Sindicato dos Professores – Sinpro/ABC; Luis Carlos Custodio - Presidente
- Sindicato dos Professores – Sinpro/Araçatuba e Birigui; Sebastião Clementino
da Silva - Presidente - Sindicato dos Professores – Sinpro/Bauru e Região; Carlos
Virgilio Borges ‘Chileno’ - Presidente - Sindicato dos Professores – Sinpro/Campinas
e Região; Jurandir Gasparini - Presidente – Sinteee/Franca; Andrea Harada - Presidenta
- Sindicato dos Professores – Sinpro/Guarulhos; Rogelio Aparecido da Silva - Presidente
- Sindicato dos Professores – Sinpro/Jacareí; Samuel Cristiano Favero - Presidente
- Sindicato dos Professores – Sinpro/Jaú; Sandra Baraldi - Presidenta -
Sindicato dos Professores – Sinpro/Jundiaí; Professor Airton- Presidente –
Sintee/Lins; Onassis Xavier - Presidente - Sindicato dos Professores –
Sinpro/Osasco e Região; Paulo Guimarâes - Presidente – Sintraensino/Ourinhos; Ademir
Rodrigues- Presidente – Sintee/Presidente Prudente e Região; Antonio Dias de
Novaes - Presidente – Sinpaae/Ribeirão Preto e Região; Valdecir Zampola - Presidente
– Saae/Rio Preto e Região; Walter Alves - Presidente – Sinpro/Santos e Região; Mauricio
Rugiero - Presidente - Sindicato dos Professores – Sinpro/ São Carlos; Edmar
Delmaschio - Presidente - Sindicato dos Professores – Sinpro/São José do Rio
Preto; Luis Antonio Barbagli - Presidente - Sindicato dos Professores –
Sinpro/São Paulo; Mara Kitamura, Presidenta - Sindicato dos Professores –
Sinpro/Sorocaba e Região; Jeferson Campos - Presidente - Sindicato dos
Professores – Sinpro/Taubaté e Região; Vera Gorron - Presidenta - Sindicato dos
Professores – Sinpro/Unicidades; Gentil Gonçales Filho - Presidente - Sindicato
dos Professores – Sinpro/Vales e André Catani - Presidente - Sindicato dos
Professores – Sinpro/Valinhos-Vinhedo.

























 




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