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Santa Bárbara,23/04/2024

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Morre aos 87 anos o médico ortopedista Plinio Zabeu


Morre aos 87 anos o médico ortopedista Plinio Zabeu Médico Plinio Zabeu foi o primeiro ortopedista de S. Bárbara

Morreu nesta quinta-feira (3), o médico ortopedista Plínio Zabeu, aos 87
anos. Ele foi o primeiro especialista de Santa Bárbara d’Oeste e um dos
pioneiros em Americana. Ultimamente, estava fragilizado por conta de problemas
renais, segundo familiares.


 

Santa Bárbara fez parte da família criada por Plínio e Claudette, assim
como o Dr. Plínio fez parte da vida de muitos cidadãos barbarenses que
precisaram dele em momentos de dor. Ele recebeu o título de Cidadão Barbarense
em 2014, a partir de propositura de iniciativa do vereador Dr. José.


 

Deixa a esposa Claudette, com quem ficou casado 58 anos. Deixa quatro
filhos: o médico José Luis Zabeu e as filhas Cristina, Luciana, também médica,
e Rosana. O velório acontece até as 14 no Velório da Saudade e depois o corpo será cremado no Cemitério Crematório Monumental em Limeira.



 

BIOGRAFIA

 

Plínio Zabeu nasceu em 14/10/1933 em São Manuel, São Paulo, neto de
imigrantes italianos que vieram tentar a vida no Brasil no final de século XIX.
Seus pais tiveram nove filhos e, após muitas dificuldades com a vida na
lavoura, a família se mudou para Getulina, São Paulo, onde efetivamente Plínio
viveu sua infância e adolescência.


 

Em ambiente muito humilde, seu pai criou os filhos a partir de um
pequeno armazém de alimentos. Plínio se destacava nos estudos, porém Getulina
só oferecia, na época, o grupo escolar, equivalente aos quatro primeiros anos
do ensino fundamental de hoje. Por volta dos 11 anos teve que parar de estudar,
por falta de opção. Trabalhou com seu pai e seus irmãos, carregando caminhão,
limpando o chão do armazém. Conseguiu um serviço em escritório de contabilidade
onde aprendeu datilografia e noções de cálculo. Mas queria mesmo era estudar!
Felizmente, após quase cinco anos de espera, a cidade abriu seu primeiro
ginásio, o que lhe permitiu completar sua formação escolar básica, ainda que com
alguns anos de atraso em relação à sua idade.


 

























Sem dinheiro, houve necessidade de uma bolsa de estudos da prefeitura
para que ele pudesse ir à capital, São Paulo, para fazer o científico, (o
antigo colegial, ou ensino médio, como é conhecido hoje). Esta bolsa veio pelo
seu desempenho escolar no ginásio, onde foi sempre o que mais se destacou.
Estudou por três anos e prestou um único vestibular, em sua única oportunidade
(caso não fosse aprovado, teria que voltar para Getulina e trabalhar com seu
pai), para realizar seu sonho de ser médico. E conseguiu passar na Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo.




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