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Santa Bárbara,26/04/2024

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Barbarense é vítima de estelionato ao entrar em negócio em Americana


Barbarense é vítima de estelionato ao entrar em negócio em Americana Ocorrência registrada no plantão policial de S. Bárbara

A técnica em laboratório M.C.M.,
de 57 anos, casada, moradora em Santa Bárbara d’Oeste, foi vítima de
estelionato ao entrar em um negócio proposto pelos golpistas na cidade de
Americana.


A tormenta começou no mês de
agosto de 2020, quando a vítima conheceu o casal Paulo César de Oliveira
Maciel, de 48 anos, e Simoni Molinari Baes Maciel, de 53 anos, moradores na
Cidade Domitila, em São Paulo. Há uma terceira pessoa na história, o contador
Antonio Rodrigues Lima, de 60 anos, morador na Vila Guarani, em São Paulo.


A mulher conheceu o pessoal no
estabelecimento comercial denominado Lava Jato Zero em Estética Automotiva
Ltda., localizado na Avenida Campos Salles, 1,079, na Vila Lourecilda. O casal
convidou a vítima para ser sócia do Lava Jato e ela aceitou investindo, na
oportunidade, R$ 21 mil. A empresa permaneceu ativa entre 7 de agosto de 2020
até 31 de dezembro de 2020. Durante esse período, os autores fizeram três
alterações contratuais na Junta Comercial do Estado de São Paulo, com a
inclusão da vítima no contrato, a participação de Simoni na prática de qualquer
ato gestão e a exclusão dela da sociedade em 17 de novembro do ano passado. A
vítima passou a ser responsável pelas atividades da empresa.

A mulher disse que participava
das atividades da empresa, mas não da parte administrativa, que ficou a cargo
do casal e do contador, que afirmavam ter experiência em administração de
negócios.


No início de novembro, próximo ao
dia de pagamento dos funcionários, a vítima constatou que a empresa não tinha
dinheiro em caixa para honrar o compromisso. Ela estranhou o fato e passou a
diligenciar e descobriu que os autores utilizando o contrato que era sócia,
fizeram a abertura de outras 5 lojas, três em Americana, uma em Campinas e uma
em Santa Bárbara d’Oeste. Foi contraído um empréstimo no Banco do Brasil no
valor de R$ 8 mil. Os golpistas usavam o dinheiro da empresa para fins
particulares e ainda emitiram cheques e contraíram empréstimos com agiotas.


Para cobrir todas as despesas, a
vítima informou que realizou dois empréstimos em seu nome no valor de R$ 50 mil
e foi informada por ex-funcionários que poderia ser acionada na Justiça do Trabalho
por dívidas trabalhistas. Após pagar as despesas contraídas pelos autores, ela
encerrou as atividades da empresa no dia 31 de dezembro de 2020.  Segundo ela, os atos foram praticados sem seu
consentimento e assinou os documentos conforme orientação do contador. Mais
tarde, ficou sabendo que  ele estava a
serviço do casal para dar credibilidade ao golpe.














Devido às cobranças que vêm recebendo de
ex-funcionários e agiotas, precisou ausentar-se da cidade e ficou doente
fazendo uso de medicamentos controlados. O boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil na noite desta quinta-feira (14). 




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