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Santa Bárbara,26/04/2024

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Professores mantêm greve parcial e Apeoesp promove assembleia popular para mobilizar comunidade escolar


Professores mantêm greve parcial e Apeoesp promove assembleia popular para mobilizar comunidade escolar Professores mantém greve parcial e pedem vacinação

A Apeoesp também quer a suspensão das aulas na rede
municipal


Levantamento realizado pela Subsede da Apeoesp (Sindicato
dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo)  em Piracicaba mostra que a greve dos
professores contra o retorno às aulas presenciais nesta terça-feira, 09 de
fevereiro, foi parcial pelo segundo dia consecutivo nas escolas pertencentes à
Diretoria Regional de Ensino de Piracicaba, assim como a frequência de alunos,
na maioria delas, ficou bem abaixo do limite de  35% estabelecidos pelo governo estadual. Como
forma de continuar o trabalho de mobilização para esta  "greve sanitária em defesa da vida contra
a volta às aulas presenciais", a Apeoesp promove nesta quarta-feira, 10 de
fevereiro, assembleia popular virtual, a partir das 14 horas, com professores, pais,
mães, estudantes e funcionários de escolas. Para participar basta acessar o ID
da reunião: 890 69543352 – senha de
acesso:193236.


“O nosso objetivo é fortalecer o movimento é estimular
os professores a manterem as aulas remotamente, até porque aprendizagem se
recupera. Vidas não!”, diz a presidente da Apeoesp, a deputada estadual Professora
Bebel, que nesta terça-feira, 05 de fevereiro, da tribuna da Assembleia
Legislativa de São Paulo fez duras críticas ao governador João Doria por expor
a vida de milhares de pessoas com o retorno das aulas presenciais e por não
colocar os profissionais da educação na primeira fase da vacinação em massa de
imunização à covid-19. Em Piracicaba, a Apeoesp também protocolou ofício na
Prefeitura de Piracicaba, nesta terça-feira, 09 de fevereiro, dirigida ao
prefeito Luciano Almeida, apelando para que sejam suspensas as aulas presenciais
na rede municipal de ensino em função do agravamento da pandemia do coronavírus.


A Professora Bebel é totalmente contrária ao retorno
das aulas presenciais nesse momento em que o país enfrenta uma segunda onda de
casos de covid-19, com o número de mortes diárias passando de mil. “Certamente,
o retorno às aulas presenciais vai colocar muito mais gente nas ruas, provocar
aglomerações, além do que as escolas não estão preparadas para garantir o isolamento
necessário e vai colocar em risco a vida dos profissionais da educação e da também
das famílias dos nossos alunos que correm o risco de se contaminar e levar o vírus
para dentro de suas casas”, ressalta.


















Bebel defende que as aulas só sejam retomadas com a
vacinação de todos os profissionais da educação e com o controle sanitário
desta pandemia. Ela diz que a população de maneira geral  compreende a necessidade de preservação da
vida e sabe que as escolas públicas estaduais não estão preparadas e conta que
a cada momento a Apeoesp tem recebido novas notificações de casos de Covid-19
em escolas estaduais, que infelizmente só deverá aumentar nos próximos dias. “O
próprio governo reconheceu a fundamentação dos nossos argumentos ao determinar
o fechamento de sete escolas na última segunda-feira.  Por isso, solicitamos às subsedes que
continuem comunicando para Secretaria de Comunicação 3 Secretaria de Comunicação
imprensa@apeoesp.org.br e por outros meios todos os casos de Covid-19 que vem
ocorrendo nas unidades e, também, todas as situações em que a escola necessitou
ser fechada. Lembramos que além do ambiente escolar sem estrutura adequada para
o protocolo sanitário, sem ventilação, sem funcionários para limpeza, com
álcool em gel vencido, EPI em número insuficiente e merenda seca, o
deslocamento para as escolas, e transportes públicos lotados também propiciam o
contágio. Além do fato de que fazer circular professores e estudantes que podem
realizar suas aulas de forma remota, também é uma atitude incompreensível, que
dificulta o controle da pandemia”, diz a deputada. Diante disso, a Professora
Bebel orienta a categoria a aderir ao trabalho remoto, como fazem os
professores da E.E. Barão do Rio Branco, em Piracicaba, onde na sua totalidade as
aulas estão sendo realizadas remotamente. “Reafirmamos a nossa orientação aos professores
para que não compareçam ao trabalho presencial nas escolas, protocolem o requerimento
em suas escolas do não comparecimento às atividades docentes presenciais,
diante dos riscos à vida e saúde que esse trabalho presencial acarretam, e em
decorrência da greve sanitária pela vida e pela saúde, aprovada pela categoria em
assembleia na última sexta-feira, 5 de fevereiro”, ressalta. 




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