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Santa Bárbara,29/03/2024

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Tribunal de Justiça suspende despejo da comunidade Lago Negro


Tribunal de Justiça suspende  despejo da comunidade Lago Negro Justiça suspende despejo da comunidade Lago Negro

 

O juiz relator do Tribunal de Justiça de São Paulo,
Plínio Novaes de Andrade Júnior, concedeu liminar neste último dia 21 de março,
suspendendo provisoriamente a reintegração de posse da área ocupada pelos
moradores da comunidade Lago Negro, na região do bairro Nova Suíça.  A informação é do advogado Nilcio Costa, que
integra o mandato popular  da deputada
estadual Professora Bebel (PT), e que vem acompanhando de perto a situação das
famílias.


Os advogados das famílias recorreram da sentença
dada pela Justiça em Piracicaba, que negou o pedido de suspensão da
reintegração de posse, obtendo êxito junto ao  Tribunal de Justiça de São Paulo, que  acatou o pedido de efeito suspensivo no agravo
de instrumento. A deputada Professora Bebel chegou a encaminhar ofício à
Justiça solicitando a suspensão da desocupação da área em função do agravamento
da pandemia do coronavírus, além de fazer contato com o presidente da Comissão
de Direitos Humanos da Câmara Federal, deputado 
Helder Salamão (PT/ES), que também enviou documentos com o mesmo pedido.
“As famílias não podem ser despejadas num momento em que vivemos, em que a
pandemia do coronavírus se agravou ainda mais. Além disso, as famílias estão se
mobilizando para levantar recursos e 
adquirir a área ocupada. Há necessidade de que tudo isso seja levado em
conta, até porque boa parte das casas foram construídas em alvenaria, o que tem
garantido a possibilidade de residir com o mínimo de dignidade”, ressalta
Bebel.


Paralelo a isso, a comunidade Lago Negro vem
tentando levantar recursos entre os próprios moradores para tentar adquirir
junto aos atuais proprietários a área que ocupam há pouco mais de cinco anos e,
assim, evitar o despejo determinado pela Justiça. A comunidade, inclusive,
constituiu uma comissão composta por Edilene Souza de Aquino Serodio,  Davi da Silva, José Gomes Magalhães, o
Jota;  Uanderson Luiz, e  Antonio Avancini, que representam os cerca de
300 moradores da comunidade, que tem a missão de coordenar todo processo de
arrecadação dos recursos e negociação com os proprietários.  O proprietário da terra avaliou o espaço em R$
3 milhões, mas está pedindo a metade do valor para vender o terreno.














 




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