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Santa Bárbara,25/04/2024

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Sindicato vai à Justiça para poder comprar vacinas para imunizar comerciários contra Covid


Sindicato vai à Justiça para poder comprar  vacinas para imunizar comerciários contra Covid Presidente do Sincomerciários de Piracicaba, Vitor Roberto


 

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Piracicaba
(Sincomerciários) está ingressando na Justiça com ação para poder adquirir
vacinas e  imunizar os trabalhadores da
categoria contra a covid-19. O presidente do Sincomerciários, Vitor Roberto,
diz que como os trabalhadores estão na linha de frente entende que precisam ser
vacinados o mais breve possível, tanto que ele inclusive já fez, no último dia
três de março, pedido ao prefeito Luciano Almeida para que a categoria fosse
incluída no grupo
de prioridade para
receber a vacina de imunização contra a covid-19 no município.




Para
Vitor Roberto, “o comerciário vacinado é benefício para toda a população.
Queremos que os comerciários, que estão amplamente expostos,  possam trabalhar, atendendo a população e, ao
mesmo tempo, garantindo seu sustento de maneira segura, até porque o comércio
não é o vilão nessa luta contra o covid.



O pedido
para que o Sindicato dos Comerciários de Piracicaba possa adquirir as vacinas,
conforme a advogada da entidade, Vivian Patrícia Previde, encontra respaldo na
liminar concedida pelo Tribunal Regional Federal da
3ª Região, que autorizou o Sindicato dos Empregados no Comércio de
Campinas  a comprar cerca de 500 mil
doses da vacina contra o novo coronavírus para imunizar comerciários e seus
familiares.




O Sincomerciários representa cerca de oito mil trabalhadores em
Piracicaba e região, com boa parte deles atuando diretamente na linha de frente
nesta pandemia, principalmente os que trabalham em supermercados, cujas
atividades não estão interrompidas. Para o presidente Vitor Roberto, “sindicato
atuante significa lutar pelo bem estar de sua categoria em sentido amplo e
merecem trabalhar de maneira segura”.


















Na liminar concedida ao Sindicato de Campinas, o desembargador
Johonsom di Salvo, diz que “a vacinação é desejada no âmago de cada brasileiro.
Assim, decisão se coaduna com os princípios constitucionais de bem comum e de
que a assistência à saúde é livre à iniciativa privada, não sendo absurdo,
portanto, que a entidade que congrega comerciários pense na parcela de
"bem comum" que a eles diz respeito, buscando alcançar alguma medida
que os proteja nesse instante de trevas que assola a Nação, com consequências
benéficas também para os consumidores que necessitam do comércio até para obter
bens de consumo básicos.



Também argumenta que a vacinação de comerciários e
seus familiares não significa  que os
vacinados irão “furar filas”, mas vai permitir que aos grupos já instituídos
outros sejam agregados, diminuindo – ainda que por poucos dias – o cronograma
de vacinação que, por ser o Brasil uma nação de 213 milhões de habitantes e
extensão territorial de 8.514.876 km2, naturalmente será demorado”.




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