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Santa Bárbara,20/04/2024

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Volume de chuvas em Sumaré no primeiro trimestre de 2021 é 36% menor que em 2020


Volume de chuvas em Sumaré no primeiro trimestre de 2021 é 36% menor que em 2020 Primeiro trimestre de 2021 é o mais seco dos últimos seis anos em Sumaré.


Com tendência de clima mais seco a partir deste outono, BRK Ambiental recomenda uso consciente de água.

 

O primeiro trimestre de 2021 em Sumaré foi o mais seco dos últimos seis anos, de acordo com dados da rede pluviométrica do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), responsável por medir o volume de chuvas em todo o estado de São Paulo, e de equipamentos instalados pela BRK Ambiental em suas captações. Janeiro, fevereiro e março acumularam 386 milímetros de chuva na cidade, índice 36% menor que o registrado no mesmo período em 2020, que foi de 602 milímetros.



No comparativo histórico, é o menor acumulado para o período desde 2014, ano da pior crise hídrica vivenciada pela região Sudeste. Naquela ocasião, o primeiro trimestre do ano registrou um acumulado de 377 milímetros de chuva. Na cidade, a média histórica para o período é de 528 milímetros, o que significa que as precipitações (chuvas) de 2021 ficaram 27% abaixo da média esperada para os três primeiros meses do ano.

A menor ocorrência de chuvas segue o padrão climático do último verão e confirma as previsões do boletim climatológico elaborado pelo Instituto Internacional de Pesquisa em Clima e Sociedade (IRI-CPC), que indica que as chuvas neste primeiro semestre do ano devem se manter abaixo da média.


Diante desse contexto, a BRK Ambiental, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto em Sumaré, reforça as recomendações por um consumo consciente de água. “As chuvas nos primeiros meses do ano são fundamentais para a manutenção dos níveis dos mananciais da cidade - o rio Atibaia, que abastece a Estação de Tratamento de Água (ETA) II, e as represas Horto I, Horto II e Marcelo, responsáveis pelo abastecimento da Estação de Tratamento de Água (ETA) I - contribuindo para a segurança hídrica nos meses de estiagem, especialmente no segundo semestre”, esclarece Rafaella Scorsatto Lange, gerente de operações da BRK Ambiental.

 

O verão mais seco de 2021 é explicado pela climatologia como consequência da influência do fenômeno La Ninã, que é capaz de modificar a distribuição de calor, a concentração de chuvas, aumentar a velocidade dos ventos, entre outras mudanças em diversas regiões do planeta. Resumidamente, o La Ninã provoca o esfriamento das águas do Oceano Pacífico. E, como consequência, a água evapora menos, formam-se menos nuvens e há menos precipitação.

De acordo com dados do Portal de Meteorologia do Climatempo, o outono deste ano deve apresentar volumes médios de chuva na região Sudeste em comparação com os meses de verão, podendo, inclusive, ficar abaixo da média histórica, enquanto as temperaturas tendem a ficar altas.

“A relação menos chuva e temperaturas altas tem impacto direto no sistema de abastecimento de água. Com menos chuva, os mananciais de captação tendem a ficar com níveis mais baixos. Com temperaturas mais altas, o consumo de água na cidade tende a ser mais elevado. Por isso, voltamos a reforçar a mensagem pelo uso consciente da água em qualquer época do ano”, comenta a gerente.


 

Pequenas atitudes fazem uma grande diferença no uso e na preservação dos recursos hídricos. Na rotina de casa, nos afazeres domésticos, é possível evitar o desperdício usando a máquina de lavar na capacidade adequada para o volume de roupas, utilizar a água do tanque para lavar quintal e varanda, usar o balde para lavar calçadas e carros em vez de mangueira, molhar as plantas com um regador removível e econômico, de preferência no início da manhã ou à noite, fechar as torneiras ao escovar os dentes e ensaboar as louças e, principalmente, não demorar nos banhos.

A concessionária, além de manter um acompanhamento das chuvas e o monitoramento diário dos mananciais da cidade, também reforça suas ações de melhorias e investimentos em todo o sistema de água do município; medidas que têm papel fundamental num possível agravamento da disponibilidade hídrica durante o ano.

“O domínio sobre o nosso sistema operacional e todos os investimentos realizados para ampliar a capacidade de captação, obras para a troca de redes, combate a vazamentos e, principalmente, a redução das perdas de água são de grande importância”, afirma Lange.





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