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Santa Bárbara,29/03/2024

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Comércio fechado para vendas físicas sofre prejuízos, mas continua acelerando o e-commerce


Comércio fechado para vendas físicas sofre prejuízos, mas continua acelerando o e-commerce Saída para os comerciantes tem sido o e-commerce


Mesmo com o aumento de 28,5% nas vendas digitais, o comércio da Região Metropolitana de Campinas amarga redução de 2,91% no faturamento das vendas físicas em relação a março de 2020. Apenas os supermercados, postos de combustíveis e drogarias e farmácias tiveram resultados positivos na Fase Emergencial do Plano São Paulo, quando foi proibida a presença de consumidores nas lojas e as entregas ficaram praticamente limitadas ao delivery quase todo o mês.

Com o comércio fechado para as vendas nas lojas físicas, o e-commerce foi a solução para os empresários em março de 2021. De acordo com a Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), as vendas digitais atingiram R$ 80,3 milhões, representando um crescimento de 28,5% na comparação com março de 2020, que teve faturamento de R$ 62,5 milhões. No geral, porém, segundo os dados da Boa Vista - SCPC o faturamento apresentado pelo setor em março de 2021 mostrou uma redução de 2,91% em relação a março de 2020, e de 21,16% na comparação com fevereiro de 2021.


O retorno à Fase Vermelha do Plano São Paulo não gera, por ora, grandes expectativas para o comércio, considerando que a circulação de pessoas ainda é bem restrita e a única alteração é a possibilidade da retirada de produtos na porta dos estabelecimentos, permanecendo proibido o atendimento interno. A flexibilização que vale a partir de segunda-feira, dia 12, autoriza a abertura das lojas de materiais de construção, concessionárias de veículos, de insumos para oficinas mecânica e assistências técnicas.  No primeiro trimestre de 2021 o comércio varejista da Região Metropolitana de Campinas (RMC) acumula a perda de R$ 273,9 milhões. “Considerando que no acumulado de janeiro a dezembro de 2020 as perdas somaram R$ 5,048 bilhões, desde o início da pandemia o prejuízo acumulado atinge R$ 5,3 bilhões”, calcula o economista Laerte Martins, diretor da ACIC.

Nas “vendas físicas”, o faturamento do comércio na RMC foi de R$ 1,816 bilhão, 2,91% menor do que em março de 2020 (R$ 1.816 bilhão). Apenas em Campinas, a perda no faturamento também foi de 2,90%, considerando os R$ 763,1 milhões das vendas em março de 2021 contra os R$ 785,9 milhões vendidos em março de 2020. Nas vendas de bens não duráveis, os supermercados tiveram os melhores resultados com a evolução de 10,95% nas vendas, seguidos pelos postos de combustíveis, com 7,5% e drogarias e farmácias (1,85%). Nas vendas de bens duráveis, os resultados foram todos negativos: o setor de vestuário sofreu redução de 4,6% nas vendas, as lojas de móveis e de departamentos registraram -2,5% e, materiais de construção -1,5%. Já os serviços, bares e restaurantes sofreram com a redução de 22,8% nas vendas e o setor de turismo e transportes tiveram queda de 11,5% em março de 2021.

Em Campinas, a inadimplência entre março e fevereiro de 2021, expandiu em 164,25%. Na comparação com março de 2020, o volume das contas que deixaram de ser pagas aumentou 8,29%. No acumulado do ano, a expansão foi de 6,21%, contando os 54.890 carnês / boletos não pagos em março de 2020, contra os 58.089 carnês / boletos que deixaram de ser quitados em março de 2021 e que correspondem a R$ 43,7 milhões de endividamentos. Na RMC, os 138.805 carnês / boletos que deixaram de ser pagos correspondem a R$ 104,1 milhões em endividamentos.





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