Seja bem vindo
Santa Bárbara,19/04/2024

  • A +
  • A -
Publicidade

Cemig confirma que avião de Marília Mendonça atingiu cabos de alta tensão antes da queda


Cemig confirma que avião de Marília Mendonça atingiu cabos de alta tensão antes da queda Marilia Mendonça em show no dia 1º de novembro de 2021 em Sorocaba

A Companhia
Energética de Minas Gerais (Cemig) divulgou nota nesta sexta-feira (5) dizendo
que o avião bimotor que transportava a cantora Marília Mendonça e outras quatro
pessoas atingiu um cabo de uma torre de distribuição da empresa, em Piedade de
Caratinga, no Vale do Rio Doce.

A Aeronáutica apura diversas hipóteses
para o acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça, de 26 anos.


 

O
avião, um bimotor King Air da Beech Aircraft, fabricado em 1984, decolou de
Goiânia e caiu em uma cachoeira a 2 quilômetros da pista onde faria o pouso,
segundo informou a Polícia Militar mineira. A aeronave tinha capacidade para
4,7 mil quilos e podia levar até 6 passageiros.

 

Informações
preliminares relatadas por pilotos que sobrevoaram a região próximo ao momento
do acidente e também de testemunhas são de que o avião "rasgou" fios
de alta tensão ligadas a uma torre próximo ao local.

 

Os órgãos aéreos da região já haviam recebido
relatos de outros pilotos antes do acidente, nos meses de setembro e agosto, de
que os fios elétricos atrapalhariam o pouso no aeródromo de Caratinga. São
relatos denominados de Notam (Notificação Aeronáutica) e que indicam dados
sobre riscos e alertam outros pilotos que se dirigem à região sobre perigos
para operar no local.


 

Uma testemunha relatou às autoridades
que, após colidir contra os fios, o avião teria perdido um motor. A aeronave
tinha dois motores mas, segundo essa testemunha, que também é piloto, a
aeronave teria perdido sustentação com a colisão (estolado).

 

Para confirmar essa ou outros fatores
que podem ter contribuído para o acidente, a FAB irá fazer uma perícia nos
destroços do avião, ouvir testemunhas das pistas de pouso de onde o avião
decolou e do destino, recuperar documentos, dados de inspeções técnicas, de
manutenção do avião, além de ver a qualidade do combustível usado na operação.

 

Em nota, a Aeronáutica informou que
"investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção
de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 3), localizado no Rio de Janeiro (RJ), órgão
regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
(CENIPA)" foram deslocados para o local da tragédia para apurar o
acidente.

 

"Na ação inicial, os
investigadores identificam indícios, fotografam cenas, retiram partes da
aeronave para análise, ouvem relatos de testemunhas, reúnem documentos, etc.
Não existe um tempo previsto para essa atividade ocorrer, dependendo sempre da
complexidade da ocorrência", afirmou a FAB.

 

"O objetivo das investigações
realizadas pelo Cenipa é prevenir que novos acidentes com características
semelhantes ocorram. A conclusão das investigações terá o menor prazo possível,
dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade
de descobrir os fatores contribuintes", disse a Aeronáutica.

Conforme a Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac), o avião de Marília Mendonça estava com a documentação em dia e
tinha autorização para fazer táxi aéreo.









































Com informações do G1 




COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login