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Santa Bárbara,29/03/2024

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Professores fazem paralisação e assembleia por nova carreira e reajuste de 33,24%


Professores fazem paralisação e assembleia  por nova carreira e  reajuste de 33,24% Deputada e professora Bebel, presidente da Apeoesp


A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino
Oficial de Ensino do Estado de São Paulo) promove nesta sexta-feira, 08 de
abril, assembleia estadual no vão livre do MASP, na avenida Paulista, em São
Paulo, a partir das 14 horas, para protestar contra a “nova carreira” para o
magistério e lutar pelo reajuste salarial de 33,24% para todos os professores
da rede estadual de ensino.
  Para marcar
esta data de luta, a Apeoesp propõe paralisação dos professores, para mostrar
ao governo estadual que a categoria não aceita a chamada nova carreira e não
abre mão dos 33,24% para que os salários do magistério paulista sejam
equiparados ao Piso Salarial Nacional. A subsede da Apeoesp em Piracicaba
prepara uma caravana de professores para participarem da assembleia estadual.

Para a deputada estadual Professora Bebel (PT),
presidenta da Apeoesp, a chamada “nova carreira”, na realidade, é o desmonte da
nossa carreira, “porque perderemos quinquênios, sexta-parte e outros direitos,
além de qualquer melhoria salarial dependerá de aprovação nas chamadas
provinhas de avaliação. Também
  passaremos
a trabalhar mais 14 horas semanais dentro das escolas, sem aumento salarial
correspondente. Por isso, Bebel recomenda aos professores que não façam a
adesão à chamada nova carreira, uma vez que o projeto aprovado pela Assembleia
Legislativa, que teve seu voto contrário, estabelece um prazo de até dois anos
para a adesão. Este apelo, a Professora Bebel fez nesta última terça-feira, 05
de abril, em visita às EE Moraes Barros e à EE José Falcone, quando dialogou
com professores das duas escolas.


A parlamentar também enfatiza que o subsidio inicial
de R$ 5 mil, promovido para quem aderir à nova carreira, será corroído pelo
aumento dos descontos, com o professor, na prática, recebendo pouco mais de R$
3.700,00, além do que o tempo de serviço e experiência não serão fatores
evolutivos e os professores levarão 28 anos para chegar à 11ª referência, no
total de 15, fazendo provinhas e avaliações subjetivas.

Por outro lado, Bebel explica que os professores
temporários (categoria O) serão enquadrados compulsoriamente na referência 1
quando da renovação de seus contratos e ficarão estagnados, sem evolução e sem
carreira, recebendo no máximo pouco mais de R$ 3.700,00 e trabalhando mais.















Sobre o reajuste salarial, a presidenta da Apeoesp
reforça que os 10% cocedidos ao magistério não é nenhuma dádiva, “porque há
anos que lutamos pela recuperação das nossas perdas. Portanto, esse reajuste é
nosso por direito e em isonomia com os demais servidores estaduais e não
abrimos mão do reajuste salarial de 33,24% para todos os professores”, conclui,
convidando a todo magistério a aderir a este dia de luta e de paralisação das
atividades nas escolas estaduais. 




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