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Santa Bárbara,09/05/2025

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Justiça concede liberdade provisória a João Vitor, preso após morte de policial militar


Justiça concede liberdade provisória a João Vitor, preso após morte de policial militar João Vitor Gobeti foi preso no dia 19 e deve deixar a prisão nesta quinta-feira

A Justiça de Santa Bárbara d’Oeste deferiu, na tarde desta quarta-feira (31), o pedido feito pela defesa de liberdade provisória ao jovem João Vitor Gobeti, de 21 anos, que foi preso no último dia 19 de maio, como um dos suspeitos de participação no assassinato do policial militar Leandro Silva Barbosa, de 38 anos, no Parque do Lago, em Santa Bárbara d’Oeste. O militar atuava no Baep - Batalhão de Ações Especiais de Polícia. 




O crime ocorreu pela manhã no Condomínio Amoreiras, no Residencial Bosque das Árvores e, ainda pela manhã, policiais militares prenderam em um dos blocos do Conjunto Roberto Romano, Vinicius da Silva Nogueira, de 25 anos, vulgo caveira/japa; Wilson Ribeiro da Costa, de 57 anos, vulgo jacaré; e João Vitor Gobeti, de 21 anos. Os três tiveram a prisão preventiva decretada e foram recolhidos ao CDP de Americana. 



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A decisão foi proferida pelo juiz Lucas Borges Dias, que revogou a prisão preventiva de João Vitor, após manifestação favorável do representante do Ministério Público. “Conseguimos a liberdade provisória do João, acredito que amanhã (quinta-feira, 1º), ele será colocado em liberdade e vai continuar respondendo ao processo. A liberdade foi um ponto muito importante. Vamos prosseguir combativos no processo para demonstrar a inocência dele”, afirmou o advogado Gustavo Mayoral. 




No domingo seguinte à prisão, familiares e amigos realizaram no Conjunto Roberto Romano uma manifestação pela liberdade de João Vitor. 


Na decisão, o magistrado cita depoimentos de um casal proprietário de imóvel onde o jovem teria sido preso, que forneceram novas provas que alteraram a versão dos fatos. Vinicius e Wilson afirmaram que não conheciam João Vitor e que ele não teria participado do crime. João Vitor também alegou que não conhecia os outros dois homens presos na ação policial. 


O juiz Lucas Borges Dias, ao expedir o alvará de soltura, ressaltou no despacho. “Diante do quadro apresentado, a prisão cautelar de João Vitor se revela como desproporcional, havendo riscos de que um jovem trabalhador, que não apresenta ter envolvimento com organizações criminosas, esteja indevidamente encarcerado”. 




O magistrado fixou algumas medidas cautelares que João Vitor terá de cumprir em liberdade, entre elas, comparecimento mensal em juízo para informar e justificar suas atividades; comparecimento a todos os atos do processo; proibição de mudança de endereço sem prévia comunicação ao juízo; recolhimento domiciliar no período noturno, no período das 23h30  às 7h, considerando a informação de que trabalha das 13h30 às 22h, conforme declaração da empresa e nos dias de folga, os quais presumem-se que serão os finais de semana até comprovação específica pelos autuados.  


O juiz salienta que qualquer das medidas descumpridas poderá implicar na revogação do benefício e retorno dele para a prisão.  


CASO 


Na sexta-feira (19), o policial militar Leandro Barbosa teria ido ao Parque do Lago negociar a compra de uma motocicleta. Chegando lá, foi surpreendido e baleado pelos criminosos com tiros na cabeça e no tórax, e em seguida fugiram em um Fiat Uno, cor branca, em direção ao Conjunto Roberto Romano. O carro foi localizado no estacionamento de um dos blocos de apartamentos do bairro.

 

PM Leandro Barbosa


Depois, os três foram presos, incluindo João Vitor. À noite, em confronto com policiais, foi morto no Jardim São Francisco, Luis Gustavo Cotrim, vulgo Satã, de 38 anos, que teria sido um dos mandantes do assassinato do policial.  


A polícia também apreendeu celulares de três pessoas, uma mulher que seria companheira de Luis Gustavo e de um casal que, segundo a polícia, teria participação no crime. Os aparelhos foram levados para exame pericial. Também foi pedida prisão preventiva de outro homem que teria participação no assassinato do militar. 


O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil de Santa Bárbara d’Oeste.  




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