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Santa Bárbara,27/07/2024

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MAC abre exposição do artista brasileiro Antônio Roseno de Lima na próxima semana

Fonte: Redação
MAC abre exposição do artista brasileiro Antônio Roseno de Lima na próxima semana Exposição do artista Antônio Roseno de Lima


O MAC (Museu de Arte Contemporânea) de Americana abre no dia 29 de fevereiro, às 18h, a exposição “A.R.L. Vida e obra”, reunindo os principais trabalhos do pintor, fotógrafo e artesão outsider brasileiro Antônio Roseno de Lima. A atração poderá ser visitada até 29 de março, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. A entrada é gratuita. O MAC fica no CCL (Centro de Cultura e Lazer), na Avenida Brasil, 1.293.

 

“É com muito orgulho que trazemos para Americana os trabalhos do Roseno. Convidamos todos que gostam de arte a visitar o MAC e apreciar as obras desse conceituado artista”, diz a secretária de Cultura e Turismo de Americana, Marcia Gonzaga Faria.

 

A exposição conta com a curadoria de Geraldo Porto, grande incentivador de Roseno.

 

Vida e obra

 

Nascido em Alexandria, no Rio Grande do Norte, em 1926, Roseno é um grande representante da “Art Brut” no Brasil e no mundo. Suas obras dão destaque a sua subjetividade e sua paixão pela arte, e ele dizia que pintava o que gostava, porque gostava, sem precisar de estudos acerca daquilo: apenas como forma de expressar sua visão de mundo.

 

Em 1961, aos 35 anos de idade, fez um curso de fotografia e passou a exercer o ofício registrando o cotidiano de crianças, além de aniversários e casamentos, e as fotos logo ganharam as nuances de seus traços.

 

Tinha compulsão pelo registro de seu cotidiano em tudo que poderia ser utilizado, trabalhando em séries nas quais repetia a mesma figura inúmeras vezes, usando sempre de materiais precários: pedaços de latas retirados dos entulhos, papelões, madeira, o esmalte sintético das sobras das latas utilizadas para pintar portas e janelas encontradas no lixo.

 

Sua obra contém códigos que permeiam todo o processo criativo, em um minucioso exercício artesanal, com destaque para a assinatura A.R.L., tão cara a um artista semianalfabeto.

 

Suas pinturas entraram no acervo de importantes museus, como a famosa “Collection de l’Art Brut”, de Lausanne, Suíça, e o Museu Haus Cajeth, em Heidelberg, na Alemanha

 

Viveu entre 1976 e 1998 na favela Três Marias, em Campinas, até a sua morte em junho do mesmo ano.




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