Com o objetivo de reunir toda a cadeia produtiva do vinho e da uva para desenvolver as regiões do estado com vocação a esta cultura, o Governo do Estado lançou as Rotas do Vinho de São Paulo. A região de Jundiaí contará com a Rota do Circuito das Frutas.
A iniciativa vai movimentar a economia ao fomentar empreendimentos locais como hospedagens, restaurantes e outros tipos de comércios e serviços, além de atrair mais empresas relacionadas ao segmento visando gerar renda, emprego e crescimento. Hoje, São Paulo representa mais de 11% dos empregos do Brasil na área de fabricação de vinhos. A expectativa é que as Rotas do Vinho aumentem essa geração de trabalho no estado.
“Com as Rotas do Vinho, damos um grande passo para impulsionar o turismo, o agro e o desenvolvimento regional. Entre os principais objetivos nesta gestão é melhorar o ambiente de negócios no estado e estimular a criação de novos postos de trabalho e a geração de renda. Nossa expectativa com esse projeto é alcançar um dos primeiros lugares entre os principais viticultores, com tecnologia e inovação a serviço de nossos produtores”, afirma o governador Tarcísio de Freitas.
O programa é uma parceria entre as secretarias de Desenvolvimento Econômico (SDE); de Turismo e Viagens (Setur); de Agricultura e Abastecimento; de Cultura, Economia e Indústria Criativas, coordenada pela Casa Civil. Para a realização do mapeamento, que contou com apoio da InvestSP, agência de promoção de investimentos vinculada à SDE, foram catalogadas as seguintes rotas e enodestinos:
Rota da Alta Mogiana (Ribeirão Preto e região);
Rota dos Bandeirantes (São Roque e região);
Rota do Circuito das Frutas (Jundiaí e região);
Rota Serra dos Encontros (Espírito Santo do Pinhal e região); e
Rota do Alto da Mantiqueira (São Bento do Sapucaí e região).
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima, a iniciativa vai contribuir para o crescimento dos municípios que compõem as rotas, assim como as cidades localizadas num raio aproximado de 50 quilômetros que poderão promover o empreendedorismo local alimentado pela cadeia produtiva do vinho. Vinícolas e outros empreendimentos relacionados também poderão acessar as linhas de crédito da DesenvolveSP, agência de fomento da SDE, para alavancar seus negócios.
“Nossa narrativa é que São Paulo pode estar entre os principais produtores de vinho e destinos de enoturismo do Brasil e do mundo. Nosso estado tem potencial para isso. Desta forma, movimentamos a economia regional, não apenas com a produção da bebida, de garrafas e embalagens, mas também alavancando o empreendedorismo local. Esse movimento, em conjunto com o empresariado, impactará diretamente na geração de renda, emprego e desenvolvimento regional”, explica o secretário.
Sobre o programa
O programa prevê que cada rota tenha o seu local de início, trajeto e final; a extensão da rota; além da indicação de atrativos naturais, culturais e produtos rurais, como queijos e charcutaria. Até agora, foram mapeados mais de 66 vinícolas, entre elas, a Vinícola do Português, em Jundiaí (Circuito das Frutas); Vinícola XV de Novembro, em São Roque (Bandeirantes); Vinícola Terras Altas, em Ribeirão Preto (Alta Mogiana); Vinícola Villa Santa Maria, em São Bento do Sapucaí (Alto da Mantiqueira) e Casa Verrone, em Itobi (Serra dos Encontros). Dos 50 atrativos turísticos, a Setur-SP selecionou também 23 produtores do programa Sabor de SP; maior programa de valorização da gastronomia paulista, outros 20 da Rota do Queijo Artesanal e 12 do Polo Charcuteiro.
COMENTÁRIOS