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Santa Bárbara,25/04/2024

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Vereadores acabam com voto secreto na Câmara de Sumaré


Vereadores acabam com voto secreto na Câmara de Sumaré Vereadores aprovam fim do voto secreto em Sumaré

 


Decisão unânime foi tomada na noite desta terça-feira (05) na primeira sessão de 2019



A primeira sessão de 2019, realizada na noite desta terça-feira (05) na Câmara Municipal de Sumaré, foi marcada pela aprovação do fim do voto secreto nas deliberações feitas em plenário. O Projeto de Resolução nº 01/2019 assinado pelos 21 vereadores alterou todos os casos previstos para votação secreta.





De acordo com o artigo 278 do Regimento Interno da Casa, o processo de votação secreta era utilizado nos casos de eleição da Mesa Diretora, concessão de título de cidadão, honorário, benemérito ou qualquer outra honraria e homenagem, além de apreciação de vetos do Executivo.




 


Na justificativa, os parlamentares reforçaram a importância de dar transparência nos processos de votação e argumentaram que a discussão do fim do voto secreto alcança abrangência nacional. “Com a evolução da sociedade e as mudanças no cotidiano do direito público, é notória a necessidade de se acompanhar as mudanças e dar aos cidadãos sumareenses a transparência em tudo aquilo que é proposto dentro do Legislativo municipal”, diz o texto.




 


Para o presidente da Câmara, vereador Willian Souza (PT), a primeira sessão do biênio 2019/2020 já entra para a história do município por aprovar matéria de elevado interesse social, conectando o parlamento municipal com os anseios da população. “Essa Legislatura ficará marcada pela corajosa e necessária decisão de ampliar as fronteiras da democracia sumareense. O fato de termos 21 assinaturas no Projeto de Resolução confirma o compromisso destes parlamentares com a construção de uma política transparente e limpa. Fico muito honrado por ser o presidente da Câmara nesse momento ímpar da nossa história”, disse Willian.


 


O vereador Dirceu Dalben (PR) também comemorou a decisão da Casa e lembrou que o atual momento político exige lisura e seriedade dos representantes eleitos pela população. “O voto secreto teve sua função nos momentos de ruptura democrática no Brasil, servindo para proteger a integridade física e moral de parlamentares, sobretudo em períodos de ditadura. Entendemos que hoje já não é mais necessário para Sumaré”, disse.


 


O Projeto de Lei nº 103/2018, de autoria do vereador Marcio Brianes (PCdoB), que visa estimular a criação do programa “Doe uma Placa”, e o Projeto de Lei nº 153/2018, de autoria do Vereador Ronaldo Mendes (PSDB), que regulamenta o uso de buzina por composições ferroviárias que trafegam no período noturno, saíram da Ordem do Dia por apresentação de emenda. Já o Projeto de Lei nº 64/2018, que institui o Cadastro de Ideias Legislativas no município, e o Projeto de Lei nº 65/2018, que institui o Maio Laranja em Sumaré, visando o Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, ambos do vereador Dirceu Dalben (PR) foram retirados por pedido de vista feito pelo próprio parlamentar.


 


O Substitutivo Total ao Projeto de Resolução nº 02/2017, de autoria do vereador Décio Marmirolli (PSB), foi declarado sem objeto com a apresentação do Projeto de Resolução nº 01/2019.


 


EXTRAORDINÁRIA


 


Os parlamentares votaram ainda, em sessão extraordinária iniciada na sequência, a composição do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar para o biênio 2019/2020. O vereador Hélio Silva (PPS) foi eleito presidente, enquanto o vereador Ulisses Gomes (PT) foi escolhido para ser relator. Décio Marmirolli (PSB) ficou como membro e os vereadores Antônio Dirceu Dalben (PR), Dr. Rubens Champam (PSDB) e João Maioral (PDT) foram eleitos suplentes.   


 




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