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Santa Bárbara,24/04/2024

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Dalben pede à Justiça Federal do Rio de Janeiro investigação contra ex-prefeita


Dalben pede à Justiça Federal do Rio de Janeiro investigação contra ex-prefeita Vereador Dalben pede investigação contra ex-prefeita

 


Pedido foi feito depois que o ex-governador Sérgio Cabral revelou esquema de propina envolvendo a organização social Pró-Saúde


 


O vereador de Sumaré, Antônio Dirceu Dalben (PR), enviou nesta sexta-feira (01) ofício ao juiz federal Marcelo Bretas, do Rio de Janeiro, pedindo que ele inclua a ex-prefeita Cristina Carrara (PSDB) nas investigações de um suposto esquema de propina envolvendo a Organização Social Pró-Saúde. O presidente da Câmara, vereador Willian Souza (PT) também assinou o ofício em apoio à iniciativa.


 


No documento, Dalben afirma que o pedido foi motivado depois de ter tomado conhecimento do depoimento dado na última terça-feira (26) pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que revelou a Bretas detalhes de um esquema de corrupção que atinge, entre outros, a Pró-Saúde, gestora da Upa do Jardim Macarenko e PA (Pronto Atendimento) do Matão durante a gestão da tucana à frente da Prefeitura de Sumaré.


 


“Nosso povo foi vítima dessa organização social, que se instalou em nossa cidade e, possivelmente, tenha manejado repugnante esquema de corrupção que, presumivelmente, envolveu agentes públicos e privados, isto na gestão de 2013 e 2016 da então prefeita Cristina Conceição Breda Carrara”, diz o texto.


 


O vereador relata ao juiz carioca, responsável pela Operação Lava Jato no Estado, diversos problemas enfrentados pela municipalidade durante a vigência do contrato com a OS e lembra que uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) chegou a ser aberta em 2017 para apurar as responsabilidades.


 


“Relatório do Cremesp expôs, à época, a situação de abandono da Upa de Sumaré e uma vistoria constatou a falta de insumos básicos para atendimento à população, como luvas, máscaras, agulhas, seringas e soro fisiológico. Remédios e materiais de segurança também desapareceram da farmácia”, aponta o ofício.


 


De acordo com Dalben, as investigações que correm no Rio de Janeiro podem ajudar a esclarecer para a população de Sumaré a efetiva participação de agentes públicos do município em esquemas de corrupção, especialmente da ex-prefeita.


 


Em 2014, a Organização Social Pró-Saúde venceu o chamamento público realizado pela Prefeitura de Sumaré e assumiu a gestão integral da Upa 24 horas do Jardim Macarenko e do PA do Matão. Em janeiro de 2017, já sob gestão do prefeito Luiz Dalben, a prefeitura decretou intervenção no contrato com a OS para pôr fim a uma greve de funcionários da entidade motivada por atraso no pagamento dos salários.


 


“O objetivo desta medida é restabelecer os atendimentos médicos nas unidades, abastecê-las novamente com os materiais, insumos e medicamentos que estão faltando, e prestar um serviço digno à nossa população, principalmente aos mais carentes e mais necessitados da saúde pública”, disse o prefeito Luiz Dalben na ocasião. Em abril o contrato entre a prefeitura e a Pró-Saúde foi definitivamente rompido.


 


A CEI aberta na Câmara para investigar o contrato da OS com a municipalidade conclui que a Prefeitura de Sumaré realizou pagamentos “indevidos” à Organização Social.


 


NOTA 




 


A nova diretoria da Pró-Saúde, que passou por uma profunda renovação em seus quadros, informa que, em 2017, por iniciativa própria, procurou o MPF do Rio de Janeiro, para oferecer informações que resultaram na Operação SOS. Desde o início, colabora de forma irrestrita com as investigações. Em que pese o sigilo decorrente de legislação, diante das denúncias veiculadas pela imprensa, é fundamental ressaltar que não houve, nesse processo, qualquer registro de favorecimento indevido para religiosos ou instituições relacionadas.



Ressalta, ainda, que todos os recursos financeiros movimentados pela entidade no período citado, desde 2016, estão em acordo com os contratos e disponíveis para averiguação. A Pró-Saúde vem sofrendo, inclusive, com sucessivos atrasos nos repasses por parte do governo do Estado do Rio de Janeiro, culminando com uma dívida do governo para com a instituição superior a 593 milhões de reais desde janeiro de 2016.



Além da colaboração espontânea oferecida por integrantes da nova diretoria da Pró-Saúde, foi adotado  um conjunto de ações concretas que visam a estabelecer padrões elevados de integridade na rotina institucional da entidade.



Atualmente, mais de um milhão de usuários do SUS, mensalmente, são atendidos nas unidades gerenciadas pela instituição, em 11 Estados brasileiros – e, em ranking divulgado pela imprensa, dois dos dez melhores hospitais públicos do País estão sob gestão da Pró-Saúde.




Assessoria de Comunicação – Pró-Saúde




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