Nilton Moreira é inspetor de polícia e escreve semanalmente para o portal Região Hoje

Temos dois tipos principais dejustiça. A dos homens e a de Deus. Claro que tem a justiça pelas próprias mãos,que estão incluídas a das facções, milicianos e a dos linchadores, este que sãomotivados repentinamente pela decisão de populares, que resolvem colocar emexecução suas conclusões, envolvidos pelo estado de ânimo.

Já foi o tempo que se dizia que“só é preso ladrão de galinhas”. Estamos vendo que a justiça do homem condena emanda prender pessoas abastadas financeiramente. Vemos todos os dias noticiadopela imprensa, que vão para os presídios, médicos, odontólogos, policiais,políticos que se incluem até presidentes da nossa República. Que coisa feia! Pessoasque chegam ao poder para representar um povo e se deixam levar pela ambição edesviam grandes somas. Vemos também grandes traficantes experimentando acadeia.

A ambição de querer mais e mais éo fator primordial para os desvios de conduta na área da desonestidade.

É fato que antes de nascermossabemos que vamos ocupar cargo de responsabilidade e que prometemos para nósmesmos que vamos levar uma vida correta em benefício de outrem, mas comoesquecemos o que programamos na espiritualidade, muitos deixam se levar pelacobiça e acabam enveredando para o lado criminoso e envolvem-se com a justiçaterrena.

Da mesma forma aquele que irálevar uma vida modesta com dificuldades financeiras, sabe antes de nascer dessacondição, mas ao contrário do outro, consegue passar pela vida sem pegar umalfinete sequer de alguém, vivendo honestamente.

Se na justiça do homem tem falhas,com dosimetria de pena as vezes injusta, e com recursos julgados em instânciassuperiores, a justiça Divina é perfeita e abrange a todos que cometem qualquertipo de ilícito. É só olharmos as dificuldades da maioria das pessoas, sendo noâmbito, social, saúde ou qualquer outro, para constatarmos que nada escapa dajustiça do Criador, pois sabemos que os sofrimentos de hoje, tem relação com oque praticamos de errado em vidas passadas.

Paz a todos.    

Nilton Moreira é inspetor de polícia e escreve semanalmente para o portal Região Hoje