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Santa Bárbara,11/05/2024

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Pedreiro aguarda por cirurgia de hérnia há 7 meses; mulher dele foi liberada de PS com enfisema pulmonar


Pedreiro aguarda por cirurgia de hérnia há 7 meses; mulher dele foi liberada de PS com enfisema pulmonar Hérnia de Orlando está prejudicando ainda mais sua saúde sem marcação de cirurgia

O pedreiro Orlando Aparecido Alves
Maria, de 64 anos, morador no bairro São Joaquim, em Santa Bárbara d’Oeste, aguarda
por uma cirurgia de hérnia há sete meses.


Sem poder trabalhar porque é autônomo,
Orlando teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) há um ano e não movimenta o
lado esquerdo o que prejudica ainda mais porque se fizer algum esforço pode
agravar a situação da sua hérnia.

Segundo a filha, a vendedora Brenda
Stéfani Alves Maria, de 27 anos, de tanto esperar pelo agendamento da cirurgia
vence o prazo dos exames e tem que fazer tudo novamente.


A família reclama que precisa também
de um atendimento de fisioterapia para ele, mas até o momento não conseguiu
devido à pandemia e por não ter transporte. “Meu pai não trabalha atualmente,
ele trabalhava como pedreiro autônomo. Estamos esperando a cirurgia e até agora
nada. Eles (Saúde) falam que não tem vaga no hospital e com isso vai vencer
mais uma vez os exames dele”, reclamou Brenda.

FAMÍLIA RECLAMA DE ATENDIMENTO EM PS

A mãe de Brenda, Cleide Rodrigues
Silva Alves Maria, de 60 anos, permaneceu internada de quinta-feira a domingo
no Pronto-Socorro Dr. Afonso Ramos, por problemas respiratórios. Ela ficou com
sonda de oxigênio porque sem o dispositivo seu corpo ficava roxo. No sábado, a
família buscava uma vaga no Hospital Santa Bárbara para a transferência dela.

Encaminhamento para postinho

No domingo, dona Cleide recebeu alta
da unidade de saúde e, segundo a família, a médica que a atendeu informou que
ela estava com problema de tireoide e a mandou procurar uma UBS na
segunda-feira. Nesse dia, a família esteve no postinho do bairro 31 de Março e
mesmo com a carta do pronto-socorro a consulta foi agendada para esta
terça-feira.

Hoje, durante consulta, o médico que a
atendeu disse que Cleide tem enfisema pulmonar e não problema de tireoide como
foi falado e que não sabe o porquê a paciente foi liberada do pronto-socorro
porque o estado dela é grave. Segundo a filha, a mãe foi liberada sem
medicamentos, sem tratamento e apenas com receita de bombinha para ser usado
nas crises. “Não sei se a médica falou que era tireoide apenas porque não tinha
vaga no hospital, ou agiu de má fé mesmo”, reclamou Brenda.

Além do problema respiratório, dona
Cleide precisa de duas próteses no joelho e nos pés e faz três anos que está
correndo atrás e não conseguiu nada. “Para ser ter uma ideia, para ele passar
por ortopedista demorou um ano e com isso agravou ainda mais a saúde dela. Meus
pais estão com a saúde bastante debilitada e precisamos com urgência do apoio
do SUS, para que eles tenham um atendimento digno e mais rápido, afinal pagamos
impostos e temos direito por lei”, desabafou a filha.




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