Americana foi apontada como a oitava cidade de melhor Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL) entre os municípios com mais de 100 mil habitantes do Brasil. O levantamento foi divulgado no último sábado (4) pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon em parceria com a Fundação Getúlio Vargas e apontou o município como um dos 10 melhores para se viver depois dos 60 anos.

O levantamento inédito avaliou 498 municípios de pequeno e grande porte (acima de 100 mil habitantes), e os dividiu em dois rankings. A metodologia utilizada elencou sete variáveis, que levam em conta questões específicas para idosos, mas também apontamentos gerais: Indicadores Gerais; Cuidados de Saúde; Bem-Estar; Finanças; Habitação; Educação/Trabalho e Cultura/Engajamento e mais de 60 indicadores, levando em conta até mesmo o clima. O resultado final chega a três rankings: um para o envelhecimento da população em geral; um para pessoas com idade entre 60 e 75 anos e um para aquelas acima de 75 anos.

Em uma avaliação de 0 a 100, Americana recebeu nota 75.0, teve avaliação acima da média nas sete variáveis e obteve as melhores avaliações nos quesitos Bem-Estar (81,71), Educação e Trabalho (89.29) e Indicadores Gerais (89.0).

Segundo o relatório da FGV, entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, Americana está entre as 10 maiores expectativas de vida do Brasil, entre as 10 menos violentas, a cidade ainda está entre as de menor distorção idade-série (o que impulsiona a boa avaliação na Educação), além de baixa taxa de desocupação em relação ao resto do país.

O prefeito de Americana, Omar Najar, destacou a qualidade de vida como uma das características de Americana. “Americana sempre foi e continua sendo uma cidade que se destaca pela qualidade de vida não só para idosos, como para toda a população. Mesmo com a política de economia necessária para estabilizar a cidade financeiramente, ainda temos uma estrutura em educação e saúde muito acima da média das cidades brasileiras. No que compete ao poder público, consideramos esse ranking um reconhecimento pelo trabalho.”

ATIVIDADES

Além das atividades esportivas e do acompanhamento na área da saúde, a Secretaria de Ação Social desenvolve importante papel por meio de programas de assistência e desenvolvimento de pessoas com mais de 60 anos.

- Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio, para pessoas com deficiência e idosas, com ações específicas  para o público acima de 60 anos.

- O Serviço de Proteção e Atendimento a Família e Indivíduo – PAEFI, serviço essencial do CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, cujo atendimento e acompanhamento ocorrem nas situações em que o idoso vivencia situações de violência e\\ou violação de direitos.

- Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas Idosas e suas Famílias através do Centro Novo Dia, cuja capacidade de atendimento é de até 30 idosos simultaneamente, são realizados trabalhos com equipe multidisciplinar (Enfermagem, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Educadora Física, Nutricionista, Assistente Social) para ações que envolvem questões de saúde física e ocupacional.

- CIVI – Centro de Integração e Valorização do Idoso, onde disponibilizamos profissionais para a oferta das seguintes atividades: dança circular, Ginástica, Zumba, hidroginástica e vivências corporais, além de organizar ações com os grupos da Terceira Idade de todo o município.

- Proteção Social Especial de Alta Complexidade, onde ofertamos o Serviço de Acolhimento Institucional às pessoas idosas sem família ou impedidas de permanecer na convivência de familiar. O serviço é ofertado através de parcerias. A capacidade atual de atendimento é de 75 idosos simultaneamente.

- Serviços de Convivência  Familiar e Fortalecimento de Vínculos em parceria com as entidades:

Legião da Boa Vontade, Diaconia São Judas Tadeu  e Cruzada da Senhoras Católicas.

Em torno de 25 idosos atendidos em cada entidade.

- Grupos da 3ª idade: 20 grupos contendo em média 50 idosos cada grupo. Reúnem- se nos 06 Centros Comunitários espalhados pelo município.