Médica Dra. Isabel Martinez fala sobre o tratamento de hiperidrose palmar através da LADD

O protocolo trata sem as sofridas injeções tradicionais 2025 foi a retomada da discussão sobre o uso da toxina botulínica administrada por via transdérmica, por meio da técnica conhecida como LADD – Laser-Assisted Drug Delivery. O conceito é claro: utilizar o laser fracionado, seguido ou não da aplicação do aparelho Impact®️ — que promove vibrações mecânicas controladas sobre a pele — para facilitar a penetração da toxina. O foco? Controlar a hiperidrose palmar sem o sofrimento associado às injeções tradicionais. A médica Dra. Isabel Martinez diz que, na prática clínica, trata-se de uma abordagem praticada. "Há anos utilizamos o LADD em pacientes que simplesmente não toleravam o método convencional, marcado por agulhas múltiplas e intensa dor. A ciência nos deu um novo caminho — e decidimos trilhá-lo antes que virasse consenso. Lembro nitidamente de um dos primeiros casos: minha própria irmã. A sudorese interferia na rotina e autoestima, e o procedimento tradicional, por mais eficaz que fosse, era inaceitável para ela. Com o LADD, tudo mudou: o tratamento foi suportável, indolor e com resultados clínicos expressivos", explica a médica. Dra. Isabel explica que a hiperidrose é uma condição crônica, e o efeito da toxina tem uma duração limitada. "Mas o mais importante aqui é a mudança de paradigma: a dor deixou de ser um limitador terapêutico. A técnica abriu uma nova janela para tratar de forma mais gentil, mais tolerável, mais humana". De acordo com Isabel, a medicina inovadora busca continuamente soluções que respeitem a biologia e a experiência do paciente. "Ciência não é apenas estudo; é escuta. É evolução aplicada com responsabilidade. E ver hoje esse tema ganhando destaque nos palcos do congresso mais relevante da área só reforça a certeza de que o futuro é feito todos os dias — por quem decide cuidar além da técnica", conclui. |
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