Pastoral da Saúde apresenta questionamentos e oferece apoio no combate à dengue em Santa Bárbara d’Oeste

Representantes da Pastoral da Saúde da Igreja Católica de Santa Bárbara d’Oeste participaram, nesta quarta-feira (7), de uma reunião na Câmara Municipal para tratar do avanço da dengue na cidade. As integrantes do grupo entregaram um documento com oito questionamentos à Prefeitura e à Secretaria Municipal de Saúde, solicitando esclarecimentos sobre as ações emergenciais, estratégias de prevenção e combate ao mosquito transmissor, além de medidas de apoio à população.
Durante o encontro, elas também se colocaram à disposição para colaborar com o trabalho de conscientização, por meio de palestras nas igrejas e visitas às residências — ações que já realizam como parte do trabalho voluntário da Pastoral.
Os questionamentos foram respondidos ponto a ponto por representantes da Secretaria de Saúde. O biólogo Luiz Eduardo, chefe do Departamento de Vigilância em Zoonoses, explicou que os criadouros do mosquito Aedes aegypti estão, em sua maioria, dentro das residências. Ele destacou ainda que os agentes de endemias realizam visitas diárias e que o trabalho é contínuo, mesmo fora dos períodos de surto.
Já o médico veterinário Wilson Guarda, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, alertou que três sorotipos do vírus da dengue estão em circulação, o que aumenta a suscetibilidade da população e a possibilidade de casos mais graves. Segundo ele, o tipo 4 já foi identificado em Bauru, e as ações de bloqueio e nebulização seguem protocolos rigorosos.
Além de representantes da Pastoral da Saúde e da Prefeitura, a reunião foi acompanhada pelo presidente da Câmara, Júlio César Kifú, e pelos vereadores Cabo Dorigon, Careca do Esporte, Lúcio Donizete e Joi Fornasari. “É importante esse tipo de iniciativa da sociedade civil, que vem para somar e reforçar o trabalho de prevenção. A Câmara está de portas abertas para ouvir e apoiar ações que protejam a saúde da nossa população”, afirmou Kifu.
Os representantes da Administração Municipal, também durante o encontro, reforçaram a importância da denúncia de possíveis criadouros, que pode ser feita pela Ouvidoria do SUS ou pelo telefone 156, Ouvidoria da Prefeitura.
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