Seja bem-vindo
Santa Bárbara,12/07/2025

  • A +
  • A -
Publicidade

Fiesp defende soberania nacional e equilíbrio nas relações com EUA

Redação
Fiesp defende soberania nacional e equilíbrio nas relações com EUA Entidade se manifesta sobre taxação das exportações brasileiras para os EUA


A presidência da Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, comandada por Josué Gomes da Silva, expediu uma nota à imprensa a respeito do tarifaço imposto pelos Estados Unidos na ordem de 50% nas exportações de produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. Acompanhe o posicionamento da instituição.


O Brasil, assim como os Estados Unidos, é uma nação soberana em que prevalece o estado democrático de direito assentado sobre um sistema de tripartição de poderes independentes (o Executivo, o Legislativo e o Judiciário) e, vale enfatizar, muito inspirado nos princípios instituídos pelos Founding Fathers da América.

Pode parecer desnecessária essa afirmação, mas, quando razões não econômicas são usadas para justificar a quebra de todo o regramento comercial e do direito internacional, é importante reafirmar esses princípios.

Apesar do impacto negativo para a indústria brasileira da elevação de tarifas unilateralmente pelos EUA, entendemos que a soberania nacional é inegociável. Este é um princípio balizador.

Negociar com serenidade, a partir de fatos e estatísticas verdadeiras, é de interesse comum às empresas brasileiras e americanas, que sempre foram bem-vindas ao Brasil. A livre atuação das empresas americanas, como de qualquer empresa nacional ou de outro país, deverá ser assegurada nos termos da legislação brasileira.

É importante lembrar que os EUA têm relevante superávit com o Brasil não só na balança comercial, mas, ainda maior, também na balança de serviços. Desconhecer mais de 200 anos de excelentes relações internacionais e comerciais não atende a nenhum dos dois países.

São muitas as oportunidades de mais e maiores negócios entre Brasil e EUA em benefício de nossas populações. Da exploração de terras raras ao desenvolvimento de padrões mundiais para os biocombustíveis, inclusive o SAF; do desenvolvimento de medicamentos à integração energética (como etanol e gás natural); dos investimentos conjuntos para a digitalização da economia ao uso da abundante geração de energia elétrica de fontes renováveis e baratas para o processamento de dados de ambos os países são apenas algumas das oportunidades em que empresas e governos deveriam focar.

Esperamos que a diplomacia e as negociações equilibradas prevaleçam, a despeito de ideologias e preferências pessoais, e que o bom senso volte a nortear a relação entre essas duas grandes nações soberanas.

Josué Gomes da Silva

Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP




COMENTÁRIOS

1

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.