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Santa Bárbara,28/03/2024

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Infectologista cita segunda onda de infecções na Europa para minimizar desaceleração da pandemia na RMC


Infectologista cita segunda onda de infecções na Europa para minimizar desaceleração da pandemia na RMC Casos vêm diminuindo mas doença não está controlada


Nota técnica do Observatório PUC-Campinas mostra que casos e mortes seguem caindo, mas que doença não está controlada

A segunda onda de infecções do novo coronavírus na Europa, que levou vários países a decretar estado de alerta, é a prova de que a população da Região Metropolitana de Campinas (RMC), há semanas registrando quedas no número de casos e mortes pela doença, deve seguir as medidas de prevenção contra o vírus. É o que afirma o infectologista André Giglio Bueno após divulgação de nova nota técnica do Observatório PUC-Campinas, que mostrou a manutenção da tendência de desaceleração da pandemia na região durante a 43ª Semana Epidemiológica. (VEJA NOTA COMPLETA)


“O cenário da pandemia na Europa atualmente é bastante assustador, visto que não somente o número de casos, mas também o número diário de óbitos vem aumentando em países como Espanha, França, Bélgica e Inglaterra. Não é possível prever se passaremos por situação parecida em algumas semanas, de modo que a única ferramenta que temos para diminuir o risco de uma segunda onda são as medidas comprovadamente eficazes para reduzir a circulação da covid-19, essencialmente evitar aglomerações, rigor máximo com o distanciamento físico, uso adequado de máscaras e cuidados com higienização de mãos e superfícies”, destaca o médico.

Encerrada a 43ª Semana Epidemiológica, correspondente ao período de 18 a 24 de outubro, os dados indicaram decréscimo de casos e óbitos por covid-19 no Departamento Regional de Saúde de Campinas (-12,79% e -29,5%, respectivamente) e na RMC (-16% e -14%). O comportamento foi semelhante em diversos municípios, mas Campinas apresentou taxas crescentes: houve alta de 2,8% nas infecções e 11,1% nas mortes. Os números atualizados podem ser obtidos no Painel Interativo do Observatório: https://observatorio.puc-campinas.edu.br/covid-19/.


Em meio às discussões do ponto de vista da saúde, a economia segue manifestando resultados ruins. De acordo com o economista Paulo Oliveira, que coordena as análises relativas à covid-19 pelo Observatório PUC-Campinas, os dados comparativos com o ano passado evidenciam que a atividade econômica ainda não se recuperou da crise do coronavírus. Os números da Indústria (-8,6%), comércio varejista (0,9%) e serviços (-9%) continuam com variações negativas.

Para Paulo, só a flexibilização das atividades não garante a retomada econômica. No momento, todos os municípios da RMC estão na fase verde do plano São Paulo, permitindo funcionamento de bares, restaurantes, academias e outros estabelecimentos. “A sustentabilidade da retomada econômica vai depender da retomada da capacidade de consumo das famílias, da recuperação da economia internacional e da política de gastos públicos”, avalia o professor extensionista.


Observatório PUC-Campinas

O Observatório PUC-Campinas, lançado no dia 12 de junho de 2018, nasceu com o propósito de atender às três atividades-fim da Universidade: a pesquisa, por meio da coleta e sistematização de dados socioeconômicos da Região Metropolitana de Campinas; o ensino, impactado pelos resultados obtidos, que são transformados em conteúdo disciplinar; e a extensão, que divide o conhecimento com a comunidade.

A plataforma, de modo simplificado, se destina à divulgação de estudos temáticos regionais e promove a discussão sobre o desenvolvimento econômico e social da RMC.  As informações, que englobam indicadores sobre renda, trabalho, emprego, setores econômicos, educação, sustentabilidade e saúde, são de interesse da comunidade acadêmica, de gestores públicos e de todos os cidadãos.





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