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Santa Bárbara,26/04/2024

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Tecnologia cria resíduos em velocidade muito maior do que as estações de tratamento conseguem processar


Tecnologia cria resíduos em velocidade muito maior do que as estações de tratamento conseguem processar Advogada Renata Franco

 


Aumento da poluição compromete a qualidade do líquido e a saúde das futuras gerações




O Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março e idealizado pela Organização das Nações Unidas, promove reflexões sobre o bem natural que mantém a vida de todos os ecossistemas do planeta. A advogada especialista em Meio Ambiente e Regulatório, Renata Franco, chama a atenção para a preservação, uma vez que o aumento da poluição faz com que a água potável seja devolvida para abastecimento cada vez com menor qualidade.


 


De acordo com ela, pesquisas mostram que as estações de tratamento muitas vezes não possuem tecnologia e deixam de filtrar componentes usados em medicamentos, produtos de higiene pessoal e pesticidas. “A industrialização desenvolve novos materiais todos os dias, no entanto, a tecnologia não avança na mesma velocidade no tratamento dos recursos hídricos”, observa a especialista.


 


Renata cita pesquisa do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas (INCTAA), do Instituto de Química da Unicamp, que avaliou mananciais e também a água que sai das torneiras. O estudo apontou substâncias que afetam o sistema hormonal de seres humanos e animais, chamados interferentes endócrinos. De acordo com a pesquisa, já são aproximadamente 800 substâncias consideradas “contaminantes emergentes”. Elas aparecem na água, mas não há regulamentação de controle.


 


“Foi levantada na apuração que uma série de problemas pode estar vinculada a esses agentes, como o aumento de casos de certos cânceres, idade da primeira menstruação das meninas adiantada e até esterilidade”, indica a advogada ambiental.


 


Em relação aos pesticidas, Renata frisa que embora muitos agrotóxicos tenham sido banidos a partir de 1970 por prejudicarem o organismo, sua acumulação no solo continua por décadas e refletem na cadeia alimentar.


 


A advogada alerta ainda para o plástico, outro grande poluidor da água. Não só pelo fato de garrafas pet serem comumente vistas boiando nos rios, mas os elementos que o compõem, como os ftalatos, usados para deixar materiais mais flexíveis. Utensílios domésticos e infantis são ricos neste insumo. De acordo com Renata, há estudos que evidenciam a suspeita de que provoquem alterações graves na saúde humana.


 


“A gente muitas vezes não se dá conta que a quantidade de água no planeta é a mesma desde a sua origem. O que muda é o estado em que a água transita. Temos que cuidar da água para que as gerações futuras não sejam ainda mais contaminadas”, salienta.


 


Sobre o escritório Renata Franco


 


Renata Franco – Direito Ambiental e Regulatório é um escritório boutique especializado que atende pessoas físicas e jurídicas. Atua em Direito Ambiental, Direito Regulatório, Direito Administrativo Urbanístico e Compliance. Está localizado na Avenida Norte-Sul, no Cambuí, em Campinas-SP, e é formado por advogados especialistas em Direito Ambiental, Regulatório, em Medicina e Saúde do Trabalho, Direito Urbanístico e Compliance.


 


Entre as demandas que gerencia, as mais frequentes são constituição, manutenção e/ou supressão de áreas verdes, áreas contaminadas, tombamento, produtos químicos, agrotóxicos, dentre outros casos.


 


A advogada Renata Franco de Paula Gonçalves Moreno, altamente qualificada, com mestrado na França e doutorado na área ambiental pela Unicamp, adquiriu suas experiências a partir do trabalho que desenvolveu em grandes escritórios de advocacia pelos quais passou em mais de 20 anos de prática jurídica. Ela está à frente do escritório, que em 2018 figurou na Revista Análise Advocacia, a mais conceituada publicação do segmento jurídico do País.


 


 




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