Bebel reune especialistas neste sábado para debater online o futuro do financiamento da educação
Debate
foi transferido para este sábado, em função de sessões extraordinárias na Alesp
A presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores
do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), a
deputada estadual Professora Bebel (PT) reunirá especialistas em
educação neste sábado, 25 de abril para debater como garantir o financiamento
da educação nacional?, tendo como tema “Fundeb em tempos de pandemia”. O
debate, que será online a partir das 10 horas, e poderá ser acompanhado através
da página dela no facebook, inicialmente
estava marcado para ontem (24 de abril), mas em função da Assembleia
Legislativa de São Paulo marcar sessões extraordinárias para o mesmo horário.
Bebel tem preocupação
de que com o término desse financiamento, através do Fundeb, “isso significará não ter mais creches,
faltarão recursos para os ensinos fundamental, médio, profissionalizante e para
educação de jovens e adultos”. Participarão deste debate o ex-ministro da
Educação, Aloízio Mercadante; Luiz Miguel Martins Garcia, presidente da Undime;
Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE); Romualdo Portela de Oliveira, consultor do CENPEC; Fausto
Augusto Júnior, diretor técnico do Dieese, e César Calegari, ex-secretário
municipal de Educação de São Paulo.
Por iniciativa da deputada estadual Professora
Bebel, em outubro do ano passado, foi realizado na Assembleia Legislativa de
São Paulo o Fórum em defesa do FUNDEB (Fundo de Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) permanente e a
vinculação de recursos para a educação, que quando foi defendida a aprovação da
PEC 15/2015, que já tramita na Câmara Federal, na forma do substitutivo
protocolado pela relatora, deputada federal Professora Dorinha Seabra Rezende
(DEM-TO).
Uma das preocupações da deputada Bebel em função do
eventual fim da lei do FUNDEB, garantida somente até dezembro deste ano. Para
ela, a possibilidade de o FUNDEB acabar é preocupante, porque seria o “desmonte
de toda a educação básica”. “Não podemos assistir que o FUNDEB seja extinto. O
Fundo permanente é para garantirmos recursos à educação, que é um dever do
Estado e um direito de todos. Trata-se de um movimento suprapartidário em
defesa da educação pública de qualidade, para a formação dos nossos jovens, que
vão garantir o desenvolvimento do País. O que me fortalece é saber que não
estou sozinha neste movimento, que é de todos que acreditam que devemos
oferecer educação. Temos que nos unir para garantir a educação de qualidade do
ensino infantil à pós-graduação. Acredito que a educação é uma política
estruturante de uma sociedade. O FUNDEB tem que ser uma política de Estado”,
enfatiza.
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